Quando assumiu o cargo de secretário de Serviços Públicos em janeiro deste ano, Adolfo Santa Luccia Júnior, o Fifo, se deparou com uma situação que segundo ele chegava à beira do caos. O período mais chuvoso do ano coincidiu com um quadro de absoluta falta de manutenção em serviços elementares como conservação de praças, logradouros e, é claro, das estradas rurais.
Mais tranqüilo nesse final de ano, Fifo garante que tem hoje uma estrutura mais adequada para enfrentar o período das chuvas que já tem se manifestado antes mesmo da chegada do Verão, estação que começa oficialmente no próximo final de semana. “Além de todo serviço de conservação que realizamos em toda a malha viária da zona rural, temos feito também um trabalho de prevenção objetivando minimizar eventuais estragos que as chuvas possam trazer”, disse.
Uma das medidas que adotou foi a de colocar uma mistura de pedra e pó de asfalto conhecida como “bica corrida” que oferece, segundo Fifo, uma maior aderência e durabilidade se comparado com o cascalho, material mais difícil e mais caro de ser encontrado. “As estradas principais receberam este dispositivo assim como a maior parte das estradas secundárias. A despeito da extensão da nossa malha viária na zona rural ( estimada em torno de 800 km) podemos afirmar com orgulho que demos manutenção em todas as vias de acesso, até mesmo em locais de acesso a chácaras e loteamentos”, garantiu.
As medidas atingiram também pontes e passagens. “Reformamos ou substituímos 31 pontes e passagens. Evidentemente que não é garantia de que as chuvas não irão causar danos, mas com este trabalho as chances de que ocorra algum problema mais sério diminuem bastante”, acredita. E para que não haja surpresas, Fifo diz que já tem uma equipe composta por vários colaboradores, retroescavadeira, motoniveladora, pá-carregadeira e caminhões para atuar no caso de alguma urgência.
Zona urbana
Fifo lembra ainda que também a zona urbana foi objeto de preocupação com a realização de intervenções feitas para diminuir o risco de enchentes, como por exemplo a limpeza de bocas de lobo, galerias, dos diversos córregos que cortam a zona urbana da cidade e dragagem no Ribeirão da Penha, com aprofundamento da calha em cerca de um metro e meio. “Este trabalho de dragagem havia sido realizado pela última vez há 12 anos. É de suma importância para que seja diminuída a possibilidade do ribeirão vazar de sua calha e causar transtornos em bairros onde passam diversos córregos que deságuam no ribeirão”, comentou.
Ele ainda mencionou que dentro da mobilização para enfrentar as conseqüências da temporada do verão já existe um esquema para intensificar o serviço de conservação de praças e logradouros, com o corte do mato e aparação da grama. “Temos nossa equipe própria e também teremos reforço do pessoal da EPPO para esta tarefa”, admitiu.
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