Sobe para 16 o número de mortos em manifestação no Egito, segundo o diário estatal Al Ahram. Hoje (25), dia em que se comemora o quarto aniversário do início da Primavera Árabe, partidários do antigo presidente islamita Mohamed Mursi fizeram uma manifestação para protestar contra Abdel Fattah Al Sissi, ex-chefe do Exército e atual chefe de Estado.
Para deter o grupo, policiais lançaram bombas de gás lacrimogêneo e dispararam na multidão formada por centenas de pessoas que gritavam slogans hostis contra islamitas e novas autoridades. Eles tentavam chegar à Praça Tahir, epicentro da revolução.
Ontem (24), uma manifestante egípcia foi morta pela polícia, durante protesto na Praça Tahrir.
A revolta de 2011 levou à destituição do presidente Hosni Mubarak. Al Sissi foi eleito em maio, com mais de 90% dos votos, depois de ter destituído Mursi, em julho de 2013. Ele tem apoio de grande parte da opinião pública, cansada de quatro anos de instabilidade política e de crise econômica.
No entanto, seus detratores acusam-no de ter instaurado um regime ainda mais autoritário que o de Mubarak, reprimindo a oposição islâmica e laica.
*Com informações da Agência Lusa
Editor Lílian Beraldohttp://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2015-01/sobe-para-16-o-numero-de-mortos-confirmados-no-egito Comentários, artigos e outras opiniões de colaboradores e articulistas não refletem necessariamente o pensamento do site, sendo de única e total responsabilidade de seus autores.