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Itapira, 28 de Setembro de 2024
Notícia
01/02/2012 | Tatuador reclama que HM se recusa a receber seus resíduos

A partir de uma denúncia vinda de um cidadão que dizia que os funcionários do Hospital Municipal estavam se recusando a receber lixo de uso hospitalar e, diante disso, o risco iminente de contaminação, a reportagem do Portal Cidade de Itapira foi ver de perto o que está acontecendo.

A reclamação veio de um tatuador da cidade, que utiliza material esterilizado e agulhas descartáveis para os procedimentos da sua profissão.  Com toda a cautela, ele guarda o descarte em recipiente apropriado. Ao tentar deixar o material no Hospital Municipal, foi informado não poderia usar esse expediente, mas ninguém o orientou sobre o que fazer com as caixas, já que não deveria misturá-las com o lixo urbano.

Em contato com Valéria, coordenadora do serviço de enfermagem, explicou: “o Hospital Municipal é responsável por todo o tipo de material que utiliza, os quais chamam de resíduos. Dentro do Hospital temos um programa de gerenciamento, onde cada grupo de resíduo é separado pelos funcionários e mandado para o subsolo em salas separadas; o lixo orgânico é recolhido normalmente pela Sanepav, já o resíduo hospitalar contaminado é recolhido por uma empresa terceirizada chamada Sterlix de Mogi-Mirim, contratada pela Prefeitura, que coleta semanalmente.”

Valéria ressaltou que “cada instituição é responsável por seus resíduos, inclusive as Unidades Básicas de Saúde, que assim como o Hospital, tem o serviço feito por uma empresa terceirizada”. E completou:  “se a instituição não cumprir essas normas, a vigilância sanitária que é responsável pela fiscalização, manda um aviso reportando o erro e caso não haja mudanças,  se incumbe de aplicar as devidas multas”.

 

A coordenadora do serviço de enfermagem esclareceu, também, sobre os materiais infectantes utilizados por tatuadores e profissionais do gênero: “quem possui esse tipo de material deve entrar em contato com essa empresa, para que seja feito o recolhimento. Nenhuma instituição de saúde pode receber esse tipo de resíduo. É responsabilidade do profissional contratar uma empresa do ramo. Antigamente a maioria dos consultórios médicos, farmácias nos enviavam esse material, mas conforme essa nova regra do Ministério da Saúde, do qual foi exigido o plano de gerenciamento, fica a cargo de cada responsável dar um destino final ao seu lixo.”

Já o material que não foi contaminado, como frascos, caixas, plásticos, embalagens de soro são separadas e enviadas para a Ascorsi, a cada 15 dias, para a reciclagem.

Fonte: Da Redação do PCI

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