Têxtil Carmem aposta na inovação para sobreviver

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02/11/2013 | Têxtil Carmem aposta na inovação para sobreviver

Encravada já há 25 anos na parte alta da Vila Izaura, funciona outra tradicional empresa do setor têxtil local, a Têxtil Carmem. Fundada pelo patriarca João Moisés, hoje com 79 anos, é dirigida atualmente por seu filho, o administrador de empresas Cléber Elias Moisés, dando prosseguimento a uma dinastia de pioneiros que a mais de 50 anos se aventuraram neste segmento. João Moisés foi sócio da antiga San Charbel em Eleutério.

Cléber conta que a empresa começou prestando serviços para atender clientes que utilizavam viscose como matéria prima. Depois foi dado início à produção de fios propriamente dito. Desde que assumiu os negócios da família, Cléber tem dado importância para a automatização do sistema de produção e na inovação dos produtos. “Há cerca de cinco anos investimos na aquisição de um equipamento de origem japonesa . Fomos pioneiros em todo o Brasil na importação deste maquinário”, revelou.

Esta tem sido, a rigor, sua principal tática para driblar os efeitos negativos da concorrência externa e do Custo Brasil. “Reduzimos custos, melhoramos a qualidade e mantemos um contato sempre muito próximo às necessidades de nossa clientela. Desta forma temos avançado pouco a pouco. Mas, evidentemente que a situação do setor como um todo preocupa”, avalia.

A Têxtil Carmem tem entre seus clientes pesos-pesados do setor de malharias, como Hering, Marissol e Malwee. Tem até uma pequena carteira de exportações para o mercado colombiano.Numa tacada ousada, o empresário assumiu as instalações da antigo Fios Joran , que absorve a maior parte dos 90 empregos que sua empresa oferece na cidade. Ele conta que a fabricação por métodos convencionais ainda absorve mão de obra intensiva e que a tendência, com o tempo, é a de que empresários do setor se modernizem , como ele próprio fez. “A batalha pela redução dos custos para tornar nossos produtos mais competitivos, será decisiva para a sobrevivência do setor”, prevê.

Fonte: Da Redação do PCI

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