O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse hoje (21) que o país enfrenta "uma das maiores ondas de terrorismo da sua história". Ele prometeu reprimir os rebeldes curdos e o grupo extremista Estado Islâmico (EI).

"Vamos atingir estas organizações terroristas com toda a força possível", declarou Erdogan, em um discurso público em Istambul, pedindo aos turcos que "se mobilizem" contra esta ameaça, após seis atentados a bomba em oito meses que deixaram mais de 200 mortos.

Um grupo rebelde curdo reivindicou dois recentes ataques na capital Ancara.

Erdogan questionou "a honestidade" dos países da União Europeia no apoio ao combate do governo turco contra os rebeldes do partido ilegal dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e denunciou "a hipocrisia" dos 28 estados membros do bloco europeu.

O PKK é considerado um grupo terrorista e integra a lista negra na Turquia e dos aliados ocidentais de Ancara.

"Como se pode falar de sinceridade quando a organização terrorista (PKK) pode montar uma tenda em Bruxelas, em frente ao edifício do Conselho Europeu", questionou Erdogan, numa referência a uma tenda de ativistas curdos montada na capital belga durante a cúpula UE-Turquia, na passada semana.

 

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