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José Natalino Paganini participou do programa "Conversa de Gente Grande". Falou sobre quase todos os comentários que envolvem a sua pré-candidatura. Ciente que ainda terá que passar pelo crivo das convenções, mostra-se animado com o apoio que vem recebendo dos companheiros partidários e da população em geral.
Leia, abaixo, algumas pitadas da entrevista.
Sobre a ideia de querer ser prefeito um dia:
Paganini falou da caminhada empresarial, da participação nas entidades, atividades que construíram o desejo de ir mais longe, de pensar na cidade. Buscou antes, reunir conhecimento e agregar experiência. O momento chave na construção desse desejo veio com a conquista do SENAC, para Itapira.
Sobre a concretização da vontade de ser prefeito de Itapira:
Entre querer e poder tem uma distância muito grande. Passa pelos partidos e pela maioria dos votos. A partir do momento que o nome de Paganini começou a frequentar o noticiário político, que recebeu convites dos dois grupos antagônicos da cidade, de Munhoz e Bellini, foram sinais de que algo poderia acontecer.
Sobre o bolso do colete do Totonho:
Nessa pergunta, Paganini manifestou indignação. Defendeu o deputado Barros Munhoz pelos 36 anos de vida pública e pelo conhecimento que ele tem da arte de fazer política. Além disso, ressaltou que ele não aceitaria a imposição do seu nome para nenhuma situação.
Sobre as resistências enfrentadas no grupo:
O grupo composto por 15 partidos tem vários nomes que poderiam ser pré-candidatos. Todos fantásticos, mas qualquer um desses nomes enfrentaria resistência. Para Paganini essa resistência é natural. É preferível que as arestas sejam discutidas, expostas e aparadas nessa fase. Depois, caso seja governo, o grupo não pode assistir desavenças e dissidências, ver líderes importantes pulando para fora do barco. Paganini reitera que o clima interno é de união e otimismo.
Sobre quem vai mandar na prefeitura. Paganini ou Totonho:
Mais uma vez Paganini demonstra indignação, dizendo que tem história, que passou por várias instituições e que em cada uma delas colocou a sua marca. Destaca que a sua pré-candidatura não nasceu da noite para o dia. Falou com tranquilidade da relação que pretende manter com o deputado, um político governou Itapira por três vezes, foi secretário, ministro, deputado e hoje responde pela presidência do maior parlamento da América Latina. Um deputado que é acionado por Alckmin, José Serra, entre outros, não pode ser procurado pelo prefeito de Itapira?
Paganini reitera que terá iniciativa, coragem, agilidade, mas terá competência e humildade para buscar as melhores ideias onde elas estiverem. Buscará parcerias.
Sobre os problemas que poderá encontrar na prefeitura:
Quem entra para disputar uma eleição tem que estar preparado para qualquer situação. Tem que ter soluções. Caso seja eleito não vai olhar para o retrovisor. Só para frente.
Sobre o maior desafio que o futuro prefeito terá que enfrentar:
A geração de emprego. Itapira perdeu muito nos últimos oito anos. Passaram dois bondes: nesses últimos oito anos Itapira não acompanhou o crescimento do Brasil e rejeitou a ajuda do deputado.
Sobre os processos contra o deputado Barros Munhoz:
Em todos eles existem indícios de motivação política. Não existe condenação. A maioria está relacionada à instalação de empresas importantes para Itapira. Apesar das inúmeras tentativas, não conseguiram colocar nenhum fato novo.
Sobre ser substituído, por Munhoz ou outro candidato, antes da eleição:
Mesmo na condição de pré-candidato, Paganini vê essa hipótese como absurda. Para ele quem gostaria de ver outra pessoa no lugar não é Munhoz, nem o grupo oposicionista, mas os prováveis adversários.
Sobre buscar ajuda do Deputado Barros Munhoz:
Para Paganini talvez esteja nesse ponto o maior pecado do Prefeito Toninho Bellini e de qualquer prefeito que venha ocupar a cadeira da João de Moraes: desprezar a força, o conhecimento e a importância de Barros Munhoz. Nesses últimos anos, o que faltou para Itapira sobrou para um monte de cidades do Estado de São Paulo, pela ação dos seus prefeitos. Paganini não deixa dúvida nessa questão, se eleito, dará o maior trabalho para o deputado, dia e noite, em qualquer lugar, sempre que necessário. Uma cidade que elegeu seu deputado, com 75% dos votos, não quer outra coisa do prefeito.
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