Estudo realizado na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP mostra que as informações que envolvem a produção, transporte e distribuição de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP, conhecido como gás de cozinha) precisam ser centralizadas. A medida, de acordo com o estudo, é necessária para que possam ser tomadas decisões que gerenciem os riscos e garantam o abastecimento para a população.
O GLP é um produto que não pode ser estocado. "Por isso, é importante um fluxo rápido de informações e decisões entre as companhias petrolíferas (refinarias), transportadores e distribuidores", afirma a professora Beatriz Fátima Morgan, coordenadora do estudo. A pesquisa foi realizada em julho de 2011, período em que havia 21 empresas atuando no setor no Brasil.
A circulação envolve informações numéricas, financeiras e não-financeiras, como indicadores de produção de gás, além de informações não-numéricas, como chegada de navios, tempo de percurso de caminhões e condições climáticas, "Embora as diversas unidades de produção e distribuição e as refinarias sejam descentralizadas, elas estão interligadas entre si, e um problema ocorrido em uma região do País pode afetar as demais", conclui a pesquisadora.
Comentários, artigos e outras opiniões de colaboradores e articulistas não refletem necessariamente o pensamento do site, sendo de única e total responsabilidade de seus autores.