A empresa Val Clube, que fabrica moda íntima com a marca Valisere, deu início este mês à produção de peças no barracão industrial localizado no Jardim Santa Bárbara. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico do Município, Sérgio Augusto Lopes Pinheiro, já trabalham no local 16 funcionárias e este número deverá saltar para 36 no início da próxima semana.
Das 16 que estão trabalhando, 14 estavam desempregadas e foram beneficiadas por um treinamento ministrado nas dependências da Incubadora de Empresas, na Vila Izaura. Na tarde de ontem, 13, foi finalizado mais um processo de treinamento com outras 16 funcionárias, todas elas já aptas a trabalhar na empresa. A instrutora Solange Costa Rabello explicou que o curso focaliza principalmente oferecer habilidades específicas para artigos com os quais as trabalhadoras terão contato direto a partir do momento em que estiverem trabalhando. “O que torna os produtos da Valisere diferenciados junto ao público consumidor é exatamente seu acabamento final e a gente procura treinar muito este tipo de detalhe”, contou.
Sérgio Pinheiro disse que a empresa ainda está em fase de contratação e que funcionários com experiência interessados em trabalhar na Valisere devem se dirigir diretamente à sede da empresa ou no CVT (Centro de Valorização do Trabalho). Aquelas que desejarem ter um treinamento para se habilitar a uma vaga devem procurar a instrutora Solange na Incubadora de Empresas.
Segundo sua projeção, até a primeira quinzena de janeiro a empresa deverá anunciar sua inauguração oficial. “ De imediato, a empresa tem capacidade de oferecer cerca de 120 vagas de trabalho. Evidentemente que devido a necessidade de uma mão-de-obra com um mínimo de especialização, estas vagas serão preenchidas aos poucos”, formulou.
Ele considera ainda que o processo de instalação está dentro de um cronograma aceitável, desde que a chegada da empresa foi anunciada em julho. “Tivemos que dar tempo para a execução de diferentes etapas, entre elas a adequação do prédio, cujas instalações foram objetos de uma rigorosa inspeção do Corpo de Bombeiros até que o projeto de combate a incêndio estivesse totalmente de acordo com a legislação e a partir daí o local recebesse licença para operar. Somente esta etapa consumiu quase 90 dias”, especificou.
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