A vereadora e advogada Sonia Santos foi vítima, na madrugada desta quarta-feira, 25, da distribuição de cartazes difamatórios classificando-a como uma advogada dúbia, desleal e desonesta. O cartaz continha o nome, alguns dados pessoais e foto.   

 

Como advogada, Sonia Santos é conhecida pela intransigência que conduz as ações trabalhistas dos seus clientes, empregados. Talvez seja, a advogada mais odiada pelos empresários locia. Fato que é do conhecimento dela e que pela manutenção da prática profissional, aparenta não se importar com as críticas que recebe dos empregadores itapirenses.

 

Como vereadora, Sonia Santos sempre foi combativa e coerente com a cartilha do PT. Deixou de ser a mesma ativista política, depois da vitória de Toninho Bellini, principalmente na condição de líder do prefeito. Considerando a situação política atual da vereadora, tanto relacionada com o governo municipal e com o partido, aos cartazes não poderão ser conotados politicamente, no intuito de atrapalhar, por exemplo, as suas pretensões eleitorais. Ela própria declarou não ser mais candidata a vereadora e pelo desenrolar das pré-candidaturas, dificilmente estará na chapa majoritária. 

 

Há de se concluir que a agressão sofrida por Sonia Santos é de caráter estritamente profissional. Provavelmente, advinda de alguma pessoa ou empresa que se considerou prejudicada com o trabalho desenvolvido por ela. 

 

É justo e compreensivo que as pessoas ou empresas ou imprensa coloquem a boca no trombone para manifestar descontentamentos diante de serviços prestados incorretamente ou diante de injustiças consagradoras. Não é justo, nem devido, que tais manifestações sejam realizadas de forma fortuita na calada da noite.

 

Veja mais abaixo, a íntegra da nota oficial distribuída pela vereadora.

 

OPINIÃO:

 

Tal procedimento, talvez prazeroso para quem o faz, revela-se não só um ato criminoso, mas isolado, de cunho egoísta, cuja única finalidade é agredir a vítima. Em nada contribui para o aprimoramento da nossa sociedade.

 

É egoísta por atender aos exclusivos interesses do denunciante ao dar vazão à sua raiva. Na prática, tal ação, não influencia negativamente a profissional. Como trata-se de uma denuncia anônima contra uma longa lista de serviços prestados por ela, em pouco tempo prevalecerá a história da advogada.

 

É criminoso, no entanto, ao propalar afirmações que não oferecem à parte atingida o sagrado direito de defesa e o consequente pedido de reparação, transformando a denúncia em achincalhe de esquina, dolorido e encravado. 

 

Inócuo por não oferecer à sociedade, credibilidade às denúncias, que se verdadeiras poderiam evitar que outras pessoas passassem pelos mesmos dissabores. Produzindo, aí sim, melhorias nas relações entre clientela e prestadores de serviços.