Apesar do último caso de dengue em Itapira ter sido registrado somente no último dia 28 de junho do ano passado, a diretora da VE (Vigilância Epidemiológica), Josemary Apolinário, afirmou que as ações contra a procriação e contaminação do mosquito aedes aegypt continuam sendo realizadas pela Secretaria Municipal de Saúde. Segundo Jose, nos últimos dias foi realizada uma pesquisa de larvas em duas áreas do município e os resultados prévios mostraram que a quantidade encontrada pode ser alarmante. “Um número grande de larvas foi encontrado e a tabulação dos dados nos permitirá elaborar os planos de ações”, explicou.
Em 2013 foram registrados 55 casos e 217 notificações da doença no município. Apesar do número relativamente baixo, o Ministério da Saúde preconiza que as cidades trabalhem com índices de 2% de infecção da população, o que corresponde a um número aproximado de 1370 pacientes de Itapira. “Tudo está planejado, inclusive para precaução nos casos de epidemia, e compõe o nosso Plano de Contingência”, afirmou a diretora.
Para maximizar a guerra contra a doença, a VE orienta que a população fique atenta aos sintomas e diante de qualquer suspeita recorra ao médico. “Todos os profissionais das Unidades Básicas de Saúde e também da rede particular estão orientados quanto aos métodos de atendimento no caso de suspeitas”, assegurou. Além disso, é importante lembrar que a automedicação pode agravar os casos, portanto nenhum remédio deve ser ministrado sem orientação profissional.
A partir das notificações, o departamento inicia a busca ativa, com o intuito de identificar outros pacientes infectados ou criadouros. Também como medida para eliminar os criadouros, vale as orientações básicas de não deixar água parada em nenhum recipiente, inclusive em locais de difícil acesso como lajes, calhas e caixas d’água. “Os moradores devem ficar atentos à quantidade de pernilongos em suas residências. Se notarem aumento, é sinal que há criadouros por perto”, aconselha Josemary, que complementa dizendo que o modo mais fácil de identificar o aedes aegypt é notar o horário que eles picam. “Se for durante o dia ou à tarde é o pernilongo da dengue. Os que picam à noite e fazem muito barulho, apesar de irritantes, não transmitem a doença”, conclui.
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