A onda de violência na Síria, que dura 19 meses, provocou pelo menos 32 mil mortes, segundo a organização não governamental (ONG) Observatório Sírio dos Direitos Humanos. O presidente da organização, Rami Abdel Rahmane, disse hoje (9) que a maior parte das vítimas é civil, mas também há militares do Exército sírio e desertores.
Pelos dados divulgados por Rahmane, foram mortos 22.980 civis, 7.884 militares e 1.215 desertores, no período de março de 2011 a 7 de outubro de 2012. Os números não incluem as 141 mortes registadas hoje, segundo a organização. O pior dia, de acordo com a ONG, foi 26 de setembro, quando foram mortas 306 pessoas. Mas agosto foi o mês que registrou mais óbitos, com 5.440 vítimas.
Para Rahmane, os números ainda não correspondem à realidade, pois ambas as partes envolvidas – governo e oposição – não revelam os dados.
A crise na Síria começou a partir de manifestações, lideradas por integrantes da oposição, que exigiam a renúncia do presidente Bashar Al Assad. A situação se agravou com o uso de armamentos pesados e denúncias de violação de direitos humanos, como assassinatos, torturas e prisões indevidas.
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