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Itapira, 27 de Dezembro de 2024
Artigo
07/08/2015 | Humberto Butti: Itapira faz parte da nossa história
 
 
Peretta e Elenir: saudade de todos e do pessoal do 30 Dia
 
 
A distância entre o Vale do Paraíba, onde reside em Pindamonhangaba, até Itapira pode separar fisicamente Sérgio Luís Peretta da família e dos amigos, mas a ligação que ele mantém com tudo que aqui deixou é tão forte que pelo menos uma vez por mês ele, a esposa Elenir e o filho Gregório pegam a estrada para rever os familiares. “Itapira faz parte da nossa história, quando vou ai, passa um filme na minha cabeça”, diz.
 
Sérgio Peretta deixou a cidade em 88 para morar em Maringá, no Norte do Paraná. No ano seguinte transferiu-se para Taubaté, no Vale do Paraíba, onde exerce sua profissão.
 
E, apesar de tanto tempo longe de casa, sua ligação com a terra natal permanece intacta. “Minha ligação com minha querida Itapira, onde tenho meus pais, o Juca Peretta, famoso ponta-canhota dos tempos de ouro do futebol; minha mãe, a dona Nininha; minhas irmãs Sônia e Heloisa; tios, tias, primos, sobrinhos, sobrinhas, cunhados, a família da minha esposa Elenir, muitos amigos, o pessoal do 30 Dia, muita gente, é muito grande”, conta. “Adoro ir ai, até hoje meus pais e minha irmã e as sobrinhas moram na mesma casa no Centro, pelo menos uma vez por mês estamos ai”.
 
Peretta formou-se em Agronomia na Faculdade de Agronomia e Zootecnia Manoel Carlos Gonçalves, em Espírito Santo do Pinhal-SP, e apesar de residir em Pindamonhangaba, exerce sua profissão em Taubaté. “Moro em Pindamonhangaba, trabalho em Taubaté, numa jazida de dolomita, atuo como Engenheiro Agrônomo, na área comercial, com calcário agrícola e visito clientes no Vale do Paraíba, na região toda”, conta..
 
 
Casado com Elenir Puggina Peretta, também itapirense, Sérgio conta que o filho Gregório, apesar de ter nascido em Pindamonhangaba, adora a terra natal de seus familiares. “O Gregório nasceu aqui em Pinda, mas adora Itapira também”, diz, orgulhoso.
A saudade de casa e dos amigos se estende a tudo que viveu por aqui. “Itapira faz parte da nossa história, quando vou aí passa um filme na minha cabeça”, revela. “Tenho saudade das pessoas que já foram para o outro lado, dos lugares em que vivíamos brincando; da praça central, saudade do Itapira Bar, do vô Berto e da vó Mida; Bar Central, Bar do Edifício, Cine Rádio, Cine Paratodos, Rádio Clube, Padaria Ideal e tudo que tinha em volta da minha casa, onde tenho o privilégio de ainda poder visitar meus pais e familiares, no mesmo lugar onde praticamente nasci e fui criado”.
 
Peretta guarda na memória todo o movimento que existia na praça central. “Imagina como este centro era movimentado, agitado, com o Clube XV e o Centrão; quantas coisas boas, e ainda estudando, treinando para as competições de atletismo do IEEESO. Que saudade”, recorda.
 
Mas, e voltar para Itapira? Peretta conta que ainda não pensa nisso, pois tem um tempo ainda para se aposentar. “Ainda não estou pensando em voltar, falta muito tempo para aposentar, mas quem sabe”, encerra
 
 
 
Velocista, Peretta integrou a equipe do IEEESO
 
Peretta, ao centro, com a equipe de atletismo do IEEESO, comandada pelo professor Barretto
Fonte: Humberto Butti

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