Não sei se é porque quando a gente é uma criança não dá tanta importância para certas coisas, mas o fato é que quando crescemos e começamos a dobrar a curva passamos a sentir falta de lugares que já não existem mais. Sinto isso quase todos os dias quando passo por algum lugar onde antes havia um prédio já demolido ou totalmente reformado.
Essas lembranças fazem minha mente imediatamente voar para tempos distantes e os velhos pré-dios, aqueles de antigamente, ressurgem em minha mente. Vejo, até com detalhes, aqueles casarões, aquelas fábricas, bares ou postos de gasolina que antes faziam parte do cotidiano de todos nós que vivemos e vivenciamos tudo aquilo.
Como não lembrar da antiga praça Bernardino de Campos, na época da construção da atual Matriz de Nossa Senhora da Penha ou do Cine Paratodos e suas filas em dia de grandes exibições cin-ematográficas. Ou então do Itapira Bar ali ao lado ou do antigo posto de gasolina do João Pupo,onde hoje está a Hot Motos.
Outros pontos marcantes e inesquecíveis como a antiga agência do Expresso Cristália, no final da José Bonifácio; a estação de trem e suas composições, o ginásio; a fábrica de chapéu do Sarkis, que tomava o quarteirão inteiro; os bares da praça central, ou mesmo a avenida dos Biris no parque Juca Mulato.
Lembrar tudo isso causa uma sensação, ao mesmo tempo, gostosa e dolorida. Gostosa por dar a im-pressão que estou vendo tudo aquilo novamente. Dolorida porque sei que nunca mais verei nada daquilo.
A estação de trem retratada pelas lentes do André Santiago
A Escola Estadual Elvira Santos Oliveira e a antiga praça Mogi Mirim
A frente do Centrão provav-elmente durante uma matinê de Carnaval
Outra visão da antiga estação de trem, algumas composições e os passageiro
O posto de gasolina do João Pupo na esquina da praça Bernardino de Campos
Parte da fábrica de chapéus Sarkis, onde hoje está a Santa Rita Tintas
O Cine Paratodos em dia de exibição de filme de grande bilheteria
Posto Coloço nos seus primordes atualmente mais antigo cidade
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