Quando jovem ele foi um atleta veloz, que vencia barreiras a cada prova e conquistava medalhas. Hoje, casado, pai de dois filhos, enfrenta a velocidade da Capital de todos os paulistas, todos os dias, vencendo batalhas e conquistando os objetivos da vida.
Em sua época de ginasial foi heptacampeão colegial do Estado, competindo em provas de velocidade como 100, 200 e revezamento 4 x 100 metros, cravando 11 segundos nos 100 metros rasos. Deixou sua marca e contribuiu para os feitos da escola onde estudou e defendeu com orgulho, o IEEESO (Instituto de Educação Estadual Elvira Santos Oliveira).
Alberto Baldissin Neto, o Beto Baldissin, deixou Itapira em 76 para estudar em São Paulo. Cursou Engenharia Elétrica no Inatel (Instituto Nacional de Telecomunicações) e formou-se em 83. No ano seguinte iniciou a carreira profissional na Eletropaulo (Eletricidade de São Paulo S.A).
Em 2008 desligou-se da companhia de distribuição de energia elétrica e montou sua própria empresa, a ABNENGE - Gestão e Serviços Ltda. “Meu ramo de trabalho é a área de energia elétrica, trabalho em projetos de pesquisa e desenvolvimento com a USP (Universidade de São Paulo) e entidades de pesquisa, projetos de eficiência energética para comércio e indústria e projetos com fontes de energia renováveis”, explica.
Perfeitamente adaptado à vida corrida que São Paulo impõe, Beto Baldissin sempre encontra um tempinho para visitar os familiares e rever os amigos que deixou em Itapira. “Tenho familiares ainda em Itapira, mãe, irmão, tios, cunhados e grandes amigos”, frisa. “Geralmente estou em Itapira a cada dois meses, mas gostaria de ir mais vezes”.
Casado desde 85 com Inês Almeida Serra Baldissin, tem dois filhos: Diogo, de 27, casado com Giovanna Salustiano, e Gabriella, de15 anos.
Beto não esquece seus tempos de adolescente e juventude na terra que o viu nascer e ainda lembra com saudade e gratidão de alguns professores. “Dona Clarinha, ‘seo’ Fenizio, Barretto, dona Marlene, Sirtes e tantos outros”, diz.
Ele também relembra os bons momentos com os amigos. “Sinto saudades dos encontros com os amigos nos finais de semana em barzinhos, nas rodadas de truco na casa de meus pais e de jogar os campeonatos de futebol no Clube de Campo Santa Fé e na Copa Itapira”, frisa. “Dos tempos de Interact, onde fui presidente, das grandes campanhas de arrecadação de alimentos para doação”.
Saudade também sente de sua terra, mas voltar é um verbo difícil de conjugar. “Sempre temos saudades, nunca vou dizer que não voltaria, mas minha vida, de minha esposa e de meus filhos está toda focada em São Paulo”, diz.
Família reunida para ver a vitória do São Paulo sobre o Coritiba no domingo pela manhã no Morumbi
Nos tempos de atleta do IEEESO, ao centro, com o troféu nas mãos
Em uma das viagens para competir pelo IEEESO
Beto e a esposa Inesita, amor da juventude, união para a vida
A seleção infantil do IEEESO de 1970 - Em pé: Tato Monezzi, Dito Mário, Rudyard Trani, Tatu, Sávio Pegorari, Coradi,
Luis Paulo e Sílvio Sartori; agachados: Beto Baldissin, Toneladinha, Ike, Plininho, Tonini, Zé Pereira e Parada