Que tal um ano cheio de alegrias, superações, aventuras, torcidas e esperanças?

Aprendi, com o tempo, que desejar coisas boas para nós mesmos ou para os outros não basta. É preciso colocar a mão na massa: construir bons caminhos, cultivar boas amizades, respeitar os outros, trabalhar com competência, administrar as dificuldades, apresentar soluções... Bom seria, talvez, garantir a felicidade para o ano inteiro apenas a desejando no réveillon com muita fé e devoção.

Que venham as alegrias garantidas pelas conquistas resultantes da boa luta armada com responsabilidade, eficácia e sensibilidade. A felicidade que vem com o bom resultado, efetivamente reconhecido.

Que venham as dificuldades, as tristezas, imponderáveis ou não, e com elas toda força que precisamos para superá-las, restaurando a felicidade o mais rapidamente possível. A felicidade que vem com a compreensão dos desígnios da vida.

Que venham as aventuras buscando ações cidadãs cem por cento honestas, com espírito coletivo prevalecendo sobre o individual, carregado de gentilezas generalizadas e generosidades responsáveis até que se transformem em práticas cotidianas corriqueiras. A felicidade que vem quando estamos entre pessoas felizes.

Que venham as torcidas, como aquelas que se juntam para empurrar seus times para a vitória, com sentimento de que sua força poderá influenciar o resultado, que mesmo não o conseguindo, na partida seguinte a mesma fé estará presente. A felicidade que vem quando há esperança.

Que venham as esperanças. Todas elas. Rezemos, apenas, para que as esperanças comunitárias sejam abraçadas e compartilhadas. Quanto mais gente, melhor.

Dom Quixote nos diz: Quando se sonha sozinho, é apenas um sonho... Quando sonhamos juntos, é o começo da realidade.