É mentira! Alberto Mendes ficou uma arara com a informação encaminhada ao Dropes de que se não fosse uma minuciosa leitura do contrato de coleta de lixo entre a Prefeitura e a Sanepav, feita pelo Dado Boretti, até hoje os caminhões não seriam pesados. “É uma inverdade sem limite”, esbravejou o pré-candidato pedetista.
Espere e verá! Mendes não pretende abrir polêmica sobre o assunto agora, diz que todos sabem do posicionamento dele e que essa questão terá hora certa para ser discutida, comprovada e levada ao conhecimento público. Todos os documentos estão guardados a sete chaves.
O Dado não estava lá! Para que ninguém diga que ele calou-se diante da observação do servidor público publicada no último Dropes, Alberto Mendes informou que quando o Dado Boretti assumiu a Secretaria de Recursos Materiais esse procedimento já era elaborado.
E desafiou: “Basta procurar na Prefeitura ou na Sanepav a data que começou a pesagem dos caminhões de lixo e a data que Dado entrou na Administração para a colocar um ponto final nesse assunto.”, garantiu Alberto.
Lapso ou maldade. “Como a pesagem já estava sendo realizada, antes do Dado, não se justifica querer dar os louros a quem não os tem. Acredito que esse tal servidor teve um lapso de memória ou maldade desenfreada”, garante Mendes.
Os trabalhadores da Sanepav. O pré-candidato da terceira via lembra: “em política vale tudo para tentar denegrir alguém e louvar quem não merece. Uns estão fazendo politicalha e especulações maldosas sobre o assunto “Sanepav” esquecendo que com essa atitude atingem várias famílias e trabalhadores que vivem desse contrato.”
O resto é o resto... Mendes encerrou o assunto dizendo: “É uma pena que existam pessoas que só se preocupam, de uma forma sórdida, em atingir um pré-candidato e esquecem-se dos seus semelhantes. Enquanto tudo isso acontece, na condição de pré-candidato, estou conversando com a população, no sentido de colher dados para o nosso Plano de Governo, procurando dessa forma o melhor para Itapira.”
Mais cartola do que prefeito? O jornal Tribuna de Itapira trouxe neste domingo uma matéria que coloca o prefeito Toninho Bellini como cartola de fato na condução da Sociedade Esportiva Itapirense.
Documentos comprovantes. Durante quase todo mandato esse assunto vem sendo colocado pelos comentaristas amadores e profissionais. Os governistas, diretos e indiretos, classificavam tais comentários como exagerados. Agora o jornal diz que tem em mãos alguns documentos rubricados pelo prefeito.
Não foi por falta de aviso. Os membros da diretoria da Esportiva cansaram de sugerir ao prefeito Toninho Bellini que deixasse esse trabalho para o tesoureiro da equipe. Qual o quê, Bellini nunca ouviu. Fazia questão de receber das mãos de cada empresário.
Ah! Ele tinha procuração! Toninho Bellini era conselheiro da Sociedade Esportiva Itapirense, função que não lhe permitia ações executivas. Para resolver esse problema, o presidente lhe passava uma procuração. Logo, o que o prefeito fazia era legal.
Legal, moral, ético... Não é condenável a um governante torcer e se envolver com o time do seu coração. Condena-se o uso do tempo, do prestígio, do poder usados para buscar recursos da comunidade e direcioná-los para um clube particular. E a questão mais séria. Esses recolhimentos foram contabilizados?
Caixa dois? O recebimento era sempre em dinheiro. Não se aceitava cheques. Os contratos eram de gaveta. Nada era contabilizado. Balanço não era apresentado. Os amigos do prefeito dizem que ele fazia isso por não confiar na diretoria que ele mesmo tinha indicado. “Agora veja a encrenca que ele se meteu?”, adverte esse amigo.
Não é novidade. Em uma banca, com a Tribuna deste domingo na mão, um cliente comentou em voz alta para todo mundo ouvir: “eu já tinha a comprovação disso. No meio de uma tarde, eu esperava ser atendido por um importante industrial da cidade, quando vi Toninho Bellini saindo da sala dele. Entrei logo em seguida, mesmo sem questionar, o empresário, meio enraivecido, foi logo explicando que o prefeito tinha ido lá receber a taxa da Esportiva.”
Parece que não é nada, mas... Além das questões éticas envolvidas, quanto dinheiro não foi sugado de nossa cidade e que poderia ser revertido para entidades assistenciais e para os trabalhos esportivos, nas várias modalidades, em benefício das nossas crianças, adolescentes e jovens?
Humberto não é vice. Sobre a especulação que vem recaindo sobre Humberto Barizon como alternativa à pré-candidatura a vice dos governistas, Manoel diz que Humberto, certo dia, colocou-se à disposição, mas que ultimamente os dois não têm conversado sobre o assunto. Logo, para Marques, tal informação não tem fundamento.
Um novo vice. Outro nome que começou a circular como possível candidato a vice na chapa de Manoel é o do jovem Danilo Ventura. Enquanto uns acham que Danilo daria um ar simpático e jovial à chapa, outros pensam que a juventude de Ventura poderia comprometer a votação entre os eleitores com mais de cinquenta anos.
Balões. Comentários circulantes pela cidade dão conta de que Manoel, diante da quase certa não coligação com o PT e de que o nome do vice terá que sair das próprias entranhas, continuará soltando nomes diferentes para sentir o que mais emplaca. Quantos nomes ele terá?
Livre para voar. Tiago Fotolan de tanto andar com Paganini e Dado acabou pegando gosto e decidiu sair candidato a vereador. Diante da decisão, para evitar as ciumeiras, a coordenação da campanha substituiu Tiago pelo Borsato que tem larga experiência no assunto e não quer ser candidato.
Quase no fim. O movimento contra o reajuste dos subsídios dos vereadores angariou nos eventos Praça, Jogos dos Trabalhadores e Festa de Maio, até sábado, 1,4 mil adesões. Segundo os organizadores, correm pela cidade centenas de listas que devem estar superando a casa das duas mil assinaturas.
Talvez, até o final de maio. O trabalho dos manifestantes, agora, é reunir as listas espalhadas pela cidade para apresentar o projeto de iniciativa popular pedindo a revogação do reajuste o mais rápido possível aos vereadores. Nesta segunda, às 16h30, representantes do movimento estarão na TVPCI para uma Conversa de Gente Grande.
Não apoiará ninguém. Leandro Sartori, presidente do PSOL, garantiu que o partido não apoiará, por razões obvias, os pré-candidatos Paganini e Manoel Marques e que dificilmente estará com o pedetista Alberto Mendes.
Quem sabe, fora. Sartori informou que o PSOL poderá, no máximo, ficar fora da disputa para que ninguém diga que o partido ajudou no retorno de Barros Munhoz à esfera política itapirense. Mas não descartou, totalmente, a participação na eleição deste ano.
O PSOL de Itapira na encruzilhada? Saindo com candidatura própria, certamente, dividirá os já divididos votos dos opositores ao “munhozismo”. Fora da campanha, eles podem perder a oportunidade de popularizar o partido, hoje, com feições elitizadas.
Sobrou para o Mino. Para as bandas do PT as coisas continuam enroladas. Agora estão colocando Mino como bode expiatório e resistência ao nome dele como candidato a vereador na próxima eleição.
Um vereador. Para os petistas que são contrários ao lançamento de Mino como candidato a vereador o raciocínio é simples. Diante da atual situação, a saída que resta ao PT é a candidatura solo. Mas mesmo que venha a se coligar com o PV ou PDT, dificilmente farão mais do que um vereador.
E aí, como ficaria o PT de Itapira? Fazendo um vereador, Mino Nicolai tem, em tese, chance real de ser o mais votado, portanto, seria o representante do PT na câmara. Mas o que ninguém acredita é que Mino permaneça no partido por muito tempo. Sônia é sinônimo de dor de cabeça, mas nunca renegaria a raça.
Mané fora! Em 2008, quinze dias antes da eleição, Mino Nicolai reuniu os amigos do “30 dia Sport e Chopp” para uma churrascada no seu sítio e o assunto dominante foi política. Na hora do tradicional discurso, Mino disse que o irmão dele iria ganhar a eleição e que Manoel Marques estaria, finalmente, fora da prefeitura. E todo mundo acreditou.
Será que foi por isso? Nesse sábado, 19, Mino reuniu novamente o “Trinta dia” para uma churrascada. Estranhamente, nenhuma palavra sobre política foi proferida. Alguns “amigos” estavam esperando a oportunidade para cobrar do Mino não só a permanência de Manoel no grupo, mas o apoio oficial deste ano.
Jogou a toalha. Mino pode ter ficado quieto por ter desistido da reeleição ou por não ter certeza de que o PT lhe dará a cobiçada legenda. Que situação?
Coisa de Mané! O jornal A Cidade repercutiu nesse sábado a notícia de que o PDT estaria prestes a se coligar com o PV de Manoel Marques levando a pré-candidatura de Alberto por água a baixo. Mendes enfático respondeu: “isso é coisa de Mané! Precisa falar mais alguma coisa?”
Afinando a viola. Na manhã deste sábado, Paganini e Dado reuniram os candidatos à vereança para unificar a linguagem de campanha e levantar as falhas gritantes do Novo Tempo para estudarem as possíveis soluções.
Esquentando os tamborins. O encontro serviu para promover o congraçamento do grupo colocando os oitenta prováveis candidatos em sintonia com o espírito do que será a campanha oposicionista: um novo jeito de fazer política.
1, 2, 3 testando... O importante dessa reunião foi a participação ativa dos prováveis candidatos à vereança que não pouparam Paganini e Dado, metralhando-os de perguntas de todos os setores da municipalidade. Era perceptível que muitos questionamentos eram de quem queria testar o conhecimento e a capacidade dos pré-candidatos.
No rumo certo! Paganini e Dado buscaram a experiência acumulada, coordenaram a reunião, mantiveram o controle do processo e com muita paciência e firmeza responderam todas as perguntas de forma clara e tranquila. Concluíram, no entanto, que novos encontros deverão ser promovidos. A ideia é organizar reuniões com grupos menores, para melhorar a produtividade.
Corrida dos 100 metros rasos 1. Um velho observador político fez a seguinte analogia: “se compararmos a situação dos candidatos desta data até o dia da eleição como uma corrida de 100m, os oposicionistas estão no mínimo, 15 metros à frente.”
Corrida dos 100 metros rasos 2. E continuou: “eles têm a chapa majoritária definida e cerca de oitenta pré-candidatos à câmara municipal. O Alberto continua bem posicionado, mas não tem mais do que vinte candidatos à vereança. O Mané fala da boa estrutura que construiu e de muito dinheiro para a campanha, mas a coisa não anda, patina e, de vez em quando, atola. Continua correndo atrás do vice.”
80% são virgens. O fato mais curioso dessa eleição estará na virgindade eleitoral dos candidatos à vereança na chapa Paganini e Dado. Considerando que Barros Munhoz carrega no lombo trinta e seis anos de vida pública e lidera o grupo oposicionista, seria mais do que natural o retorno maciço dos velhos companheiros de outras eleições. Mais não, cerca de sessenta pré-candidatos nunca participaram de uma campanha eleitoral.
Planejamento. Outra diferença é que desde agosto do ano passado o esquema vem sendo montado para convergir a cinco coligações. Até a entrada do PRB e do PCdoB acabou caindo como luva para atender ao processo.
Mais estraga. “Trata-se de um tabuleiro de xadrez. Todas as peças são importantes. Temos que fazer com que os vereadores mais votados conquistem a vaga e não percam para outro que foi menos votado. Queremos representatividade. Eleição não é uma ciência exata, mas temos que fazer um enorme esforço para não errar.”, explicou Munhoz.
Fermentando a sociedade. Nesta sexta-feira, 18, o CMDCA e as secretarias municipais realizaram um grande evento. Mais de setecentas pessoas marcharam pela José Bonifácio até a Praça Bernardino de Campos para chamar a atenção da população para a exploração e violência sexual contra crianças e adolescentes.
Sinais dos tempos. No Facebook de Alberto Mendes foi postada uma foto antes nunca imaginada, mesmo longe da eleição. Lá estão, lado a lado, Alberto, Paganini, Mané e Dado Boretti, dando mostra de que apesar da disputa e das diferenças eles são apenas adversários.
Mas o Mestre e o Dado pisaram na bola... Enquanto Alberto e Manoel partiram para a marcha desde a concentração na Orestes Pucci, devidamente paramentados com a camiseta do evento, Paganini e Dado esperaram os ativistas na praça, à “paisana”, sem a camiseta.
Pegou mal. Para os pré-candidatos Alberto e Manoel e alguns participantes da marcha, a atitude de Paganini e Dado foi vista como oportunista. Apareceram apenas para marcar presença no evento.
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Nino Marcati, da Redação do PCI.
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