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Itapira, 21 de Junho de 2024
Notícia
17/08/2012 | Dropes nº 177

Caso SAAE/Sabesp

O processo de concessão onerosa à SABESP acabou se tornando uma grande bandeira do Novo Tempo nas eleições de 2004 e 2008, ambas vitoriosas. A bandeira começou a ser hasteada novamente.

 

Falta de informação ou má fé?

Em campanha eleitoral, como se sabe, o vale tudo impera. Cada um usa o recurso que tem e fala o que lhe convém, principalmente, quando não há coisa boa para apresentar. Todos acabam, um pouco mais, um pouco menos, entrando no esquema. Mas tem certos assuntos que acabam revelando falta de informação, senão má fé.

   

Ah se a Dilma ficasse sabendo...

Para os ambientalistas, o grande feito de Dilma Rousseff como ministra foi agilizar a tramitação do Marco Regulatório do Saneamento que andava a passos de tartaruga no governo Lula e vagava pelo Congresso quase 20 anos.

 

Balcão de negócios.

Antes da regulamentação, o saneamento básico do país era tratado como um balcão de negócios. É bom rememorar que FHC, durante o seu governo, ganhou a ira dos ambientalistas ao vetar, integralmente, uma lei similar que regulamentava o setor.

 

Quando a cabeça não pensa...

Lula chegou a dizer na ocasião que: "Não tem como a União, os Estados e as cidades acharem que o problema e a solução para o saneamento básico se devem apenas a privatizar o setor". E cutucou: “Há um ditado que diz que quando a cabeça não pensa, o corpo padece. Uma mesma lei, mais ou menos similar a essa, foi vetada na sua íntegra no dia 5 de janeiro de 1995".

 

Onze anos de retrocesso.

E Lula completou: "Estou lembrando isso para dizer que são praticamente 11 anos de retrocesso numa das políticas mais importantes para que o Brasil enfrente a melhoria da qualidade de vida do seu povo".

 

O SAAE é nosso e das futuras gerações.

Assim como o SAAE não teria sido negociado com a SABESP caso FHC não tivesse vetado a Lei Nacional de Saneamento, o Marco Regulatório sancionado por Lula, a partir do esforço de Dilma, impede frontalmente qualquer violação na autonomia municipal de Itapira nos assuntos relacionados. Não tem como Paganini ou quem quer que seja fazer o que foi feito por Barros Munhoz.

 

Mau agouro.

Não se sabe, ainda, o quanto os candidatos vão investir nesse assunto, mas certamente seus argumentos estarão lastreados na ânsia privatista tucana dos anos FHC. Não custa lembrar que se em tempos de eleição vale tudo, mas desrespeitar os preceitos éticos e violar as conquistas ambientalistas são sinais de mau agouro.   

 

Intervenção na Santa Casa.

A Santa Casa de Misericórdia de Mogi-Mirim está sob intervenção judicial desde a meia noite desta quarta-feira. A diretora de Saúde do município, Célia Dorazio, assumiu o controle dos serviços prestados pela entidade que está sendo acusada de atrasar salários, promover plantões de tempo superior ao permitido, má gestão financeira, entre outros.

 

Possibilidades esgotadas.

A Prefeitura alega que de janeiro a julho deste ano foram repassados R$ 13 milhões, todos os repasses foram cumpridos, portanto esgotaram todas as “possibilidades administrativas” para garantir excelência do atendimento do SUS.

 

Tratamento Brasil

A maioria das Santas Casas padece do mesmo mal: tratamento Brasil. Instituições exemplares, com quase quinhentos anos de existência em terras brasileiras, teve a maior parte desse tempo, gerenciada pelas irmandades civis, mas sustentadas pela ordem religiosa.

 

Sapos de fora.

Com o tempo, as religiosas viram as vocacionadas se reduzirem e o sistema de saúde criar dificuldades para as entidades. Com isso pessoas interessadas no aparelhamento das instituições assumiram as rédeas e passaram a ditar as regras e convenções.

 

Administrador corretor

Em Mogi-Mirim, por exemplo, informações dão conta que o ex-administrador era representante de uma empresa de seguro saúde. Confirmada essa informação, tá na cara que entregaram linguiça para cachorro tomar conta.

 

Quem tem...

A intervenção determinada pelo prefeito Carlos Nelson chama a atenção para dois detalhes. Esse processo deverá abrir os olhos dos candidatos a prefeito. O poder público municipal ao ser guindado gestor dos repasses financeiros para os agentes de saúde, assume a responsabilidade pela qualidade dos serviços prestados por essas instituições. Carlos Nelson diante da possibilidade de colapso antecipou-se.

 

Quem tem presidente, não morre pagão.

O outro detalhe é que a relação entre o prefeito de Mogi-Mirim e o deputado Barros Munhoz que estava estremecida por conta dos desentendimentos de campanha foi reatada. Na hora do vamos ver, advinha quem Carlos Nelson chamou para lhe dar apoio na decisão de intervir na Santa Casa?

 

Jonas assim com Munhoz.

O candidato à prefeitura de Campinas, Jonas Donizete, esteve com secretário de Segurança Pública do Estado, Antônio Ferreira Pinto na tarde desta quinta-feira. Jonas lidera com folga as pesquisas de opinião. Para a conversa com o secretário, Jonas convidou Barros Munhoz para reforçar sua plataforma para a segurança pública de Campinas.

 

Não apareceu a rejeição.

Um cidadão chamado Lucas Chagas postou uma pesquisa produzida por uma empresa chamada Lo Jack Estatísticas Ltda. que coloca Manoel Marques em primeiro lugar com 521 votos, Paganini, 129, e Alberto, 88. Nesse levantamento, Paganini e Alberto perdem, somados, para os votos nulos e brancos. Informa que os dados foram levantados entre os dias 10 e 14 de agosto.

 

Reviravolta!
Todos os levantamentos que esta redação teve acesso, até agora, colocaram Manoel Marques em último lugar, tanto as encomendadas pelo grupo de Paganini, como as de Alberto Mendes. O que poderia ter acontecido para o pevista apresentar essa reviravolta? O que aconteceu na cidade?

 

Pesquisadora fantasma.

Esta coluna sempre bateu que levantamento sem metodologia, só serve para animar militantes desinformados. O Dropes tentou descobrir a origem da empresa Lo Jack Estatísticas Ltda., mas até que o CNPJ da empresa apareça, ela será considerada pesquisadora fantasma.

 

Sepultura.

Manoel Marques não deve ter autorizado essa aventura. Primeiro porque ele sabe muito bem que pesquisas sem registro no cartório eleitoral não tem validade, nem pode ser divulgada. Segundo, ele também sabe, que candidato que permite a divulgação de pesquisa falsa cava a própria sepultura.

 

Santinho x cerveja

Um candidato a vereador da coligação PSL, PTN e PPL apareceu no último sábado em uma chácara onde um grupo se reúne, rotineiramente, para uma descontraída pelada. Ele foi chegando devagarinho, armado de santinhos, começou a distribui-los e pedia votos até que um dos líderes estampou: “escuta, candidato, nós queremos cerveja, não satinho. Você tem cerveja? Não? Então tchau!” O candidato saiu quente, quase fervendo.

 

Campanha fria?

Nesta quinta-feira, Paganini e Alberto e colaboradores se encontraram num bairro da cidade. O cruzamento ocorreu civilizadamente. Uma candidata a vereador fez um comentário de que a campanha eleitoral está fria: “a campanha não esquentou por que o deputado ainda não entrou nela!”

 

Olha a pepa!

Um apoiador de Paganini, não se conteve, falou baixinho para os próximos: “não entrou, nem vai entrar, a gente tá dando conta do recado, sozinhos.” Os amigos soltaram uma gargalhada que recebeu o olhar de desaprovação do Dado.

 

Aí não, aí não...

Na quarta-feira, Paganini e seu grupo visitavam o Istor Luppi. Por muito pouco Paganini não bateu na casa da Tatiana Vieira. Quando separava as mãos para bater palmas veio um colaborador ofegante, dizendo: ”aí não, aí não, aí não... É a casa da vice do Mané.”

 

Tá limpo.

Paganini foi logo explicando: “Puxa vida, ela podia colocar algum cartaz ou faixa aqui em frente. Tá tudo limpo!”

 

Voto quase camarão.

O candidato Cleber Borges soltou um folheto com oito páginas coloridas contando as suas conquistas, dando ênfase à Infovia Municipal que, segundo ele, já está funcionando em alguns pontos da cidade. O curioso dessa publicação foi o espaço concedido ao candidato a prefeito da coligação dele.

 

Prezados Internautas

 

Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.

As opiniões, aqui publicadas, não refletem, necessariamente, o pensamento da redação do Portal Cidade de Itapira.

PCI garante às pessoas citadas o direito de resposta. Para isso, basta que enviem email com a manifestação desejada para: [email protected].

A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.

 

Nino Marcati, da Redação do PCI.

 

Fonte: Da Redação do PCI

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2 comentários
17/08/2012 11:08:50 | Facebook
Na pesquisa no facebook as pessoas colocam seus nomes enquanto em pesquisas por ai não se sabe quem foram e se foram.
17/08/2012 11:08:43 | Em Primeiro
Só se for o primeiro a ser derrotado.....chega o povo não quer ver itapira afundando.
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