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Itapira, 22 de Junho de 2024
Notícia
15/04/2012 | Milton Leitão: Educação em Saúde: Emagrecendo com Saúde.

As dietas radicais para emagrecer podem ser perigosas para a saúde e geralmente são ineficientes em longo prazo. Dietas de fome são contraproducentes.
Preocupados em manter o peso a qualquer custo, as pessoas estão se deixando seduzir pelos modismos das dietas de emagrecer.
Afinal, vivemos numa época em que os meios de comunicação exploram o binômio de a pessoa ser jovem eterna e magra para sempre, e como ninguém consegue escapar da influência da mídia, a obesidade acaba sendo um fardo. Além da preocupação com a estética, e sem medo de prejudicar a saúde também levam os obesos a partirem para os milagrosos regimes.
Essas dietas populares e à vezes até prescritas por profissionais de emagrecimento ( dietas milagrosas), podem ser uma faca de dois gumes. Ao mesmo tempo em que fazem o indivíduo perder peso rapidamente, podem também levá-lo a engordar novamente de maneira exagerada. As dietas da moda pecam pela falta de bases científicas.
Como farmacêutico temos a obrigação de falarmos sobre o tratamento medicamentoso da obesidade, uma prática muito comum no Brasil. Que é um tipo de regime de emagrecimento que sempre é feito com acompanhamento médico, pois muitos destes remédios passam por rigorosos controles sanitários. O tratamento medicamentoso da obesidade tem sido considerado controverso, graças à falha de compreender como ele deve ser usado.  A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) decidiu proibir a venda de parte dos medicamentos inibidores de apetite no país. Foram  retirados do mercado os derivados da anfetamina (femproporex, anfepramona e mazindol), geralmente usados no tratamento da obesidade. Os remédios tiveram seus registros cancelados. O órgão manteve, em contrapartida, a permissão da venda da sibutramina. Para isso, é necessária a ampliação de controles, com a apresentação, por exemplo, de um termo de informação sobre eficácia e segurança do medicamento, assinado pelo médico e paciente
Outros medicamentos, além da sibutramina, têm sido utilizados promovendo perda ou manutenção de peso em indivíduos obesos, porém, é comum estes indivíduos voltarem a ganhar peso em um período de um a três anos após a cessação do tratamento, isto se ele não aproveitar este período e modificar seus hábitos, estilo de vida e alimentação. O Consenso Latino-Americano de Obesidade, em 1998, considerou a obesidade uma patologia crônica e que as medidas pautadas no planejamento nutricional e na atividade física não são geralmente cumpridas com a constância e duração adequadas, por isso, considerou necessário o uso coadjuvante de medicamentos em seu controle principalmente quando associado a outros fatores de risco como: hipertensão, diabetes, hiperlipidemia (colesterol e triglicérides alto), compulsão ou outras patologias, ou então, quando o tratamento convencional não obteve êxito (o remédio se faz necessário). Atualmente, o uso produtos fitoterápicos com ação científica comprovada contra a obesidade tem sido uma alternativa natural e muito bem aceita pelos médicos, nutricionistas e pacientes.
Eu, particularmente, defendo a teoria que para emagrecer é necessário uma dieta adequadamente prescrita por um especialista. Corrija gradativamente a sua atitude em relação aos alimentos. Não exclua de um dia para outro aquele alimento que só de pensar dá água na boca. Na verdade, nunca o exclua, mas saiba quando e quanto pode ingeri-lo. Controle a ansiedade. Encontre uma distração ou um hobby que faça com que a sua atenção desvie da comida. Outro fator é a prática de exercícios: faça atividades físicas, a adoção de atividades físicas melhora sua qualidade de vida, além de melhorar seu desempenho (no trabalho, em casa, no sexo) e ajuda a queimar as calorias que estão sobrando, estes exercícios também devem ser orientados por especialistas e o terceiro fator da minha teoria é o uso criterioso de medicamentos, desde quando enquadrados nos preceitos das leis vigentes, exposto acima, e outros coadjuvantes prescritos por médico. Entre as várias especialidades existentes no mercado, cito as vantagens deste medicamento ser manipulado, pela possibilidade do ajuste da dose de acordo as necessidades do paciente, pela manipulação na quantidade exata e necessária que evita sobras, sendo assim o medicamento manipulado aumenta a adesão ao tratamento, pois agrega ainda um menor custo econômico e na farmácia Magistral o farmacêutico está sempre presente e isto garante que o aviamento da prescrição médica seja realizado somente com a receita médica. Este trinômio é a garantia de uma terapia de sucesso dentro da teoria que defendo e vivencio na prática há 24 anos.
Lembre-se do inicio do texto, não faça loucuras para emagrecer. Não tenha pressa. Se estiver acima do peso, pergunte-se há quanto tempo carrega esse excesso. Então, para que eliminar peso do dia para a noite?
Não cultive sonhos impossíveis em relação ao peso. Estabeleça objetivos realistas.
 

Milton Antonio Leitão.
É Farmacêutico-Bioquímico – CRFSP 11972. Título de especialista de manipulação de Fórmulas Alopáticas. Pós Graduado em MBA – Gestão Estratégica em Farmácias. Diretor das Farmácias Formulativa Mil. Itapira, Mogi Mirim.
                                             
 

Fonte: Milton Leitão

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