Na última semana, passaram pelo Museu Histórico, vários alunos e professores de escolas municipais, de Itapira e Mogi Guaçu.
Foram visitas para conhecer o acervo, que eu defino como visitas contemplativas. Sem dúvida, é muito prazeirosa a visita neste estilo, pois, observamos os detalhes, cor, forma, etc. Acompanhei as escolas, fazendo monitoria, como meu companheiro Fidelis. A pessoa que trabalha no museu tem que ter isso, disponibilidade e atenção ao visitante, senão, quem visita, vai aproveitar pouco do seu passeio. Assim, acontece também com os adultos que vêm sozinhos ou com as familias.
A alegria e descontração acompanham os munícipes e turistas que passam pelos museus de Itapira. Mas, o que me preocupa não é este tipo de visita e sim, aquela cuja o museu deve cumprir como sua missão. Quando em 1972, o Sr. Plinio Magualhães da Cunha, itapirense nato, veio para Itapira, a pedido da Secretaria Estadual da Educação, para abrir um museu histórico e pedagógico,antes mesmo de abrir as portas ao público, o museu tinha sua missão definida: CENTRO VIVO QUE TRANSMITE TODA A AÇÃO DO HOMEM: SEUS COSTUMES, VALORES, CRENÇAS, CONHECIMENTOS E CONQUISTAS.
Isto é função da pedagogia aplicada à vida do museu. Além de preservar, pesquisar, valorizar, conservar, exibir, deve ensinar, para que mais pessoas detenham estas informações. Justamente por isso, a Prefeitura contratou uma equipe de museólogos que vão reestruturar e colocar em prática, as ações museológicas aprovadas no mundo todo. Nós veremos os frutos deste trabalho ainda nos próximos meses.
Tenho certeza que mais pessoas torcem para que tudo dê certo e possamos utilizar das nossas instituições museológicas para o progresso e humanização dos itapirenses. Abraços
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