Sociedade civil quer desenvolver cultura de paz

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05/02/2014 | Sociedade civil quer desenvolver cultura de paz

Uma reunião ocorrida na sede da ACEI (Associação Comercial e Empresarial de Itapira), na noite de quarta-feira, 28, marcou o início da organização da sociedade em prol da prevenção da violência no município.

Na oportunidade, representantes de diversos setores da sociedade civil organizada, da Rede Social, voluntários, professores, conselheiros, a secretária de saúde, Rosa Iamarino, e o presidente da ACEI, José Aparecido da Silva, iniciaram uma discussão sobre ações intersetoriais de prevenção de violência em geral no município.

De acordo com Aloísio Olímpio, a ideia de criar um grupo para discutir e gerar ações públicas de cultura e paz surgiu durante um curso online de capacitação de liderança para atuar com álcool e drogas. “Durante os debates online começamos a conversar e imaginar ações até mesmo utópicas e foi então que decidimos trazer a discussão para o presencial”, disse.

Olímpio explicou que num primeiro momento, o movimento seria chamado de Rede Intersetorial de Prevenção de Violência.

Contudo, o grupo decidiu que a proposta deveria ser mais abrangente, o que resultou na Rede Intersetorial de Cultura de

Paz.

Logo na primeira reunião, as 28 pessoas opinaram sobre ações concretas de melhorias no município que incluem mais de um setor da sociedade. “A violência é um problema complexo e não dá para trabalhar de maneira fragmentada, mas sim unir todos os setores da sociedade para a formulação de ações efetivas”, afirmou Aloísio.

As sugestões de ações e projetos serão formuladas em conjunto com a sociedade em encontros abertos a todos que desejam contribuir para a formulação e estabelecimento de Ações Programáticas Intersetoriais visando à implantação de modelos de pensamentos, valores éticos e alterações benéficas comportamentais que possam propiciar Cultura de Paz dentro do município.

“A convivência diuturna dos casos de violência em geral pode deixar a presente sensação de impotência e conformismo, acreditando-se ser impossível alterar os destinos dos dados tristes como crimes, evasão escolar associada às questões que envolvem o abuso de álcool e drogas. É pensando nisso que o grupo está aberto a novas adesões e tão logo se tenha uma nova de encontro, divulgaremos os detalhes”, finalizou Olímpio.

Fonte: Da Redação do PCI

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