A dose da gotinha é indicada para crianças entre seis meses a quatro anos, onze meses e 29 dias. Também conhecida como paralisia infantil, a poliomielite é uma doença provocada por vírus que afeta o sistema nervoso e pode levar à paralisia irreversível dos membros. “Apesar da divulgação do Ministério da Saúde enfatizar para essa faixa etária, estamos pedindo para que as mães também levem as crianças menores aos postos de saúde com a carteirinha para fazer a atualização do esquema vacinal. Caso tenha alguma em atraso, elas também poderão tomar nesse dia”, ressaltam a chefe da Vigilância Epidemiológica, Josemary Apolinário, e a coordenadora da Rede Básica de Saúde, Deise Aparecida Cega Fernandes.

 

Atualmente, o Brasil está livre da doença, mas a vacinação é fundamental para manter o vírus fora do país. Entre 2013 e 2014, dez países registraram casos de poliomielite, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde).

 

 

 

Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, o município tem hoje 3.695 crianças com idade até cinco anos e a preconização do Ministério da Saúde é que ao menos 95% deste total seja imunizado contra a pólio e as outras enfermidades. “Não se trata apenas da questão da poliomelite, mas de outras doenças que estão voltando no país, como o sarampo. Isso demonstra que temos que manter a imunização atualizada”, disse Josemary. “São doenças que já não existiam mais e são prevenidas com vacinas. As complicações dessas doenças podem levar à morte. Essa é nossa preocupação”, completou Deise Fernandes.

 

Devido a atualização das demais vacinas, esta edição da campanha não contará com postos volantes espalhados por pontos estratégicos da cidade e ficará restrita apenas aos postos de saúde da zona urbana e rural (Vila Ilze, Cubatão, Figueiredo, Pé no Chão, Flávio Zacchi, Braz Cavenaghi, Istor Luppi, Central, Prados, Eleutério, Ponte Nova e Barão Ataliba Nogueira). “Os adultos que quiserem também podem levar as suas próprias carteiras de vacinação para que sejam atualizadas. Apesar de neste sábado as atividades nos postos estarem exclusivamente voltadas à vacinação, sabemos que algumas pessoas preferem procurar pelo serviço durante a semana”, adiantou a chefe da Vigilância Epidemiológica. “O importante é que todas compareçam. Se as pessoas deixarem de vacinar, as doenças podem voltar e o esquema do Ministério da Saúde previne contra 17 doenças que podem ser fatais”, concluiu a coordenadora da Rede Básica.

 

 

A vacinação contra a influenza (gripe) esta liberada para toda a população. Após o encerramento da campanha pelo Ministério da Saúde, as doses remanescentes poderão ser aplicadas em todas as pessoas, mesmo que não se encaixem na faixa etária ou no quadro clínico anteriormente preconizado pelo órgão. Os interessados devem comparecer ao posto de saúde mais próximo de sua residência portando a carteirinha de vacinação e poderão tomar a medicação. “Todos os postos estão com doses e a Vigilância também tem um estoque disponível. Além disso, nossa regional de saúde de São João da Boa Vista também informou que caso nossas vacinas acabem eles fornecerão mais”, informou Josemary Apolinário.

 

 

O último caso de dengue no municíupio foi registrado da região da Vila Ilze, entre os dias 2 e 8 deste mês e, ao todo, são 4.483 ocorrências este ano. Apesar de o número ter praticamente zerado desde o fim de maio, as ações da Vigilância Epidemiológica não pararam e a preocupação com uma nova epidemia continua. “Não é o momento de ficar despreocupado, pelo contrário, temos que evitar que a doença volte”, alerta Deise Cega Fernandes. “As ações de intensificação estão sendo concluídas nesta próxima semana, com trabalho casa a casa, retirada de criadouros e aplicação de larvicida”, informou a chefe da Vigilância Epidemiológica, Josemary Apolinário.

 

As profissionais ressaltam que apesar do momento de ausência de chuvas, é preciso que a população se mantenha alerta quanto ao armazenamento de água. “Não depende da chuva, mas das pessoas e dos criadouros. Se o mesmo vírus (Dengue 1) circular no ano que vem, provavelmente não teremos muitos casos, pois as pessoas que já pegaram a doença esse ano não voltarão a se contaminar. Mas, ninguém pode garantir para nós que não haverá a introdução de um vírus diferente e aí pode vir uma nova epidemia. E não é só a dengue, mas também o Zika e o Chikungunya que estão preocupando. Basicamente, a população tem que retirar os criadouros para evitar todas essas doenças”, conclui Apolinário.