Um jogo duro. Duro de comentar.

Não se pode dizer que o Brasil não jogou bem. Jogou, tentou, mas nada conseguiu diante de um Paraguai que nada fez para merecer o resultado.

Neymar perdeu logo de cara, chutou mal, depois da jogada armada por Ganso e Robinho. Logo em seguida foi a vez de Lúcio e defesa milagrosa do goleiro Justo Villar.

O jogo prometia.

No segundo tempo, aos 3, outra vez, Neymar desperdiçou.

Aos 21, Ganso arrematou e obrigou nova defesa do goleiro.

Aos 27, mais um milagre de Villar, defendeu com o pé um chute à queima-roupa de Pato.

Aos 36, pato perdeu gol feito, em jogada de Fred com Robinho.

Aos 38, Robinho bateu escanteio, Fred cabeceou e a zaga paraguaia defendeu na linha.

Na prorrogação.

Lucas Leiva e Alcaraz foram expulsos por conta das agressões, dos dois lados. Foi só essa a emoção do primeiro temo.

No segundo tempo, Lucas infernizava a defesa paraguaia. Mas o Paraguai só queria que o jogo acabasse para buscar a sorte nos pênaltis.

E ela veio. Os brasileiros erraram quatro cobranças, não acertou nenhuma. O Paraguai acertou 2.

Adeus, Brasil.

BRASIL (0) 0 X 0 (2) PARAGUAI

Local: Estádio Ciudad de la Plata, em La Plata (Argentina)

Data: 17 de julho de 2011, domingo

Horário: 16 horas (de Brasília)

Árbitro: Sergio Pezzotta (Argentina)

Assistentes: Ricardo Casas (Argentina) e Efraín Castro (Bolívia)

Cartões amarelos:  Vera, Barreto e Marecos (P), André Santos e Maicon (B)

Cartões vermelhos: Alcaraz (P) e Lucas Leiva (B)

BRASIL: Júlio César; Maicon, Lúcio, Thiago Silva e André Santos; Lucas Leiva, Ramires e Paulo Henrique Ganso (Lucas); Robinho, Alexandre Pato (Elano) e Neymar (Fred)
Técnico: Mano Menezes

PARAGUAI: Justo Villar; Darío Verón, Paulo Da Silva, Alcaraz e Aureliano Torres (Marecos); Vera (Barreto), Caceres, Cristian Riveros e Estigarribia; Lucas Barrios (Perez) e Haedo Valdez
Técnico: Gerardo Martino