Uma pesquisa realizada pela consultoria “BTA” mostra que quase 80% dos empresários brasileiros dizem não acreditar que seus funcionários usem todo seu potencial no ambiente de trabalho.
Para ele, o principal motivo para o baixo desempenho é a insatisfação como desequilíbrio entre a vida profissional e pessoal.
Problemas pessoais, financeiros, insatisfação com suas atividades profissionais, conversas paralelas co colegas no meio do expediente, tudo isso acarreta a baixa produtividade no trabalho.
Outro problema que vem causando problemas para os empresários é a relação dos funcionários com o celular. Atualmente, todos andam conectadas, redes sociais, whatsapp e outras formas de conectividade. Mesmo com restrições ao uso durante o expediente de trabalho, sempre há alguém que consiga burlar a vigilância dos gestores e dão uma conferida nas atualizações dos colegas.
Todos esses fatores refletem diretamente nos resultados da empresa. 75% dos entrevistados pela consultoria, dizem que suas empresas não atuam com desempenho máximo possível e 73% assumem que processo decisório interno é lento – metade considera que as reuniões duram mais que o necessário.
Questionados sobre o tempo improdutivo na rotina do trabalho, 51% afirmam que ele representa de 16% a 30% da carga horária total.
Países como Japão e China, o tempo improdutivo não chega aos 5%. As empresas trabalham com um cronograma muito bem definido, com suas metas cumpridas à risca. Os gestores são cobrados constantemente para que se mantenha a produtividade do pessoa dentro do limite estabelecido.
A mentalidade é outra, os trabalhadores, ao entrarem na empresa, desligam-se do ambiente externo e pessoal, concentrando-se exclusivamente no trabalho, pois sabem que estão sendo avaliados constantemente, dentro do plano de carreira da empresa, onde o rendimento acrescenta vários pontos no critério de avaliação profissional.
Voltando à pesquisa brasileira, outro dado que chama a atenção, é que 62% dos casos de pessoas que apresentam baixo desempenho, são mantidos nas equipes, fato esse, que pode acabar desmotivando os bons profissionais.
Outra conclusão do estudo é o baixo índice de investimento em gestão de pessoas. Dados da pesquisa dão conta de que somente 16% do temo da empresa é dedicado em gestão de pessoas.
São dados para uma melhor reflexão do empresariado, procurar medidas para sanar esses problemas, adotar novos modelos de gestão, caso contrário, a produtividade do negócio, estará seriamente comprometida.
Comentários, artigos e outras opiniões de colaboradores e articulistas não refletem necessariamente o pensamento do site, sendo de única e total responsabilidade de seus autores.