Sob as luzes de um ano que se vai.
Gastei horas confabulando, comigo mesmo.
O que desejar aos meus parentes e amigos
neste ano que está vindo, desconhecido.
Comecei pelo básico:
Desejar um Ano Novo Feliz e Próspero?
Arrisquei! Ciente da prévia reprovação.
Não. Não considerei inapropriada a sugestão.
Felicidade e prosperidade, desejos universais sempre serão.
O que mais? Muita Paz e muita Saúde!
Não. São tão óbvios que a gente usa sem pensar.
O ano novo é sempre um ilustre desconhecido.
Às vezes enigmático.
A gente disfarça. Só pensa em coisa boa.
Mas a felicidade pode não ser constante.
A prosperidade pode não ser aquelas coisas.
A paz pode não ser tão duradoura.
E a saúde pode nos deixar na mão.
Assim, chequei à conclusão:
Desejo a todos um 2015 vigoroso.
Carregado de coisas boas.
Prego que a entrada não seja pelas frestas.
Mas pela porta mais resistente.
Aquela que não se abre automaticamente.
E precisa ser arrombada, usando muita força.
Não como invasores clandestinos.
Como posseiros.
Pioneiros.
Desejo-lhes tudo de bom.
Um bom que deve ser construído e merecido.
E se o indesejado surpreender...
O espírito que arrombou a porta de entrada
garantirá a superação.
Para a Felicidade nunca se perder.
Comentários, artigos e outras opiniões de colaboradores e articulistas não refletem necessariamente o pensamento do site, sendo de única e total responsabilidade de seus autores.