A sensação de que o frio ficou para trás, embora o inverno termine somente no dia 21 de setembro, foi reforçada nesta semana quando os termômetros acusaram temperatura máxima, em média, de 24 graus positivos de máxima e 18 graus positivos de mínima. Conforme apurou o Jornal A Cidade junto à empresa Climatempo, uma massa de ar seco estacionada a partir da região sul do país e que se estende por todo sudeste e centro-oeste barra a formação de nuvens e impedindo a circulação de umidade. Segundo o site, existe possibilidade de que a partir deste domingo haja uma reversão deste quadro.

 

Esta situação tem trazido em seu vácuo efeitos indesejáveis para a maioria das pessoas traduzidos na forma da significativa queda na umidade relativa do ar. Segundo dados da Mini-Estação Metereológica que o Instituto Nacional de Metereologia (Inmet) mantém no município, no início do mês a umidade que chegou a bater nos 93%, atingiu menos de 30% no encerramento desta semana.

 

A consolidação do fenômeno, comum neste período do ano, é sempre motivo de preocupação para os agentes de saúde. A pneumologista Eliane Maria de Oliveira, do serviço municipal de saúde, atesta que aumenta sobremaneira o número de atendimentos sobretudo de doenças respiratórias como sinusite, bronquite, gripes resfriados e pneumonia. “Até mesmo os casos de catapora crescem nesta época já que é uma doença cujo contágio se dá por vias aéreas“, reforçou. Segundo ela, o fenômeno da baixa unidade é agravado pelas partículas que se espalham no ar como a fumaça e a poeira. Ela avalia ainda que em Itapira existe a agravante das queimadas dos canaviais. “Estas micro partículas geradas pelos resíduos da queima da cana acabam impregnando os brônquios”, opinou.

 

Para a especialista cuidados elementares podem ajudar a minimizar os efeitos da falta de umidade, como colocar uma bacia com água nos quartos na hora de dormir e até m esmo deixar que o vapor gerado pelo chuveiro elétrico possa se dissipar pelos cômodos da casa. “A ingestão de muito líquido, água e sucos principalmente, também é necessária principalmente para os mais idosos e para as crianças”.