A vicinal Orlando Andrade asfaltada que liga os bairros Santa Fé e Santa Marta à estrada Itapira Mogi-Guaçu guarda, todos os anos, um espetáculo da natureza.
Milhares de aranhas tecem uma teia gigante cobrindo a estrada, usando a fiação lateral e árvores por uma extensão de mais de 100 metros.
A estratégia das aranhas é simples. Numa grande teia, inúmeros insetos são apanhados para garantir a refeição dos aracnídeos até a chegada do outono quando elas procriam e morrem.
Toda tarde, depois que os raios solares não oferecem mais riscos, as aranhas voltam ao trabalho para recompor os estragos provocados pelo vento, aves e humanos. Quando chega a noite, os insetos são apanhados prontos para a coleta e armazenagem.
Muitos caminhantes ao passarem sobre a grande teia e milhares de aranhas se assuntam, uns passam correndo, outros acabam voltando.
Moradores da região estão acostumados: “todos os anos elas aparecem. É até bonito de se ver como elas trabalham”.
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