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Itapira, 26 de Novembro de 2024
Notícia
24/11/2012 | Vigilância Epidemiológica deflagra campanha de prevenção da AIDS

 

Desde quinta-feira passada teve início uma ampla ofensiva em toda a cidade para a realização de exames para detectar a presença do vírus HIV (causador da AIDS), a campanha Fique Sabendo, deflagrada em todo o Estado de São Paulo pela Secretaria Estadual de Saúde. A médica – chefe da Vigilância Epidemiológica (VE) Maria Edith Zaranza Capobianco Ribeiro informou que a exemplo do que ocorreu no ano passado, estão sendo disponibilizados para a população o Teste Rápido Diagnóstico (TRD) cujo resultado pode ser aferido em questão de minutos e aquele convencional  cujo resultado costuma demorar algumas semanas.
 
A campanha se prolonga até o dia 30, véspera de 1º de Dezembro, o dia mundial de combate à AIDS. Ao contrário dos anos anteriores neste ano o pessoal da VE não fará nenhuma mobilização nesta data. A programação foi antecipada para 30 de novembro em função da Praça Bernardino de Campos, palco da mobilização, ter sido requisitada para ser palco de pregação religiosa de uma Igreja evangélica. “Isso (a cessão da Praça para os religiosos) não nos afeta em nada. A gente vai realizar a programação um dia antes com o mesmo entusiasmo e a mesma dedicação”, minimizou a médica.
 
Participarão da mobilização 09 Unidades Básicas de Saúde (UBS) da Zona Urbana, 03 da Zona Rural, além da própria Vigilância Epidemiológica (antigo Cais Irmã Angélica, no Penhão). Todas as UBS urbanas e a VE estarão oferecendo o teste convencional das 08h às 12h e das 13h às 17h, sendo que as UBS Rurais seguirão escala estabelecida pelo enfermeiro responsável. O Teste Rápido Diagnóstico (TRD), será aplicado na VE e na maioria das UBS, em horários alternados (inclusive à noite) permitindo que pessoas que trabalham durante o dia possam fazê-lo (veja os locais e respectivos horários abaixo). O TRD foi introduzido pela primeira vez ao final do ano passado.
 
Para que fosse possível sua aplicação, três enfermeiras da rede municipal, Josemary Cipola, Mariana Bruzasco e Safire Zanqueta receberam treinamento especial. A Assistente Social Daniele Cecília Witter, coordenadora da campanha disse que elas estarão se alternando para a execução do teste. “É importante frisar que estão sendo disponibilizados os dois tipos de teste. Existem pessoas que preferem fazer este teste convencional, como têm aqueles que preferem que o resultado seja apresentado de forma mais rápida”, lembrou. Daniele acrescentou ainda que embora o TRD seja mais célere, ainda sim demanda cerca de 40 minutos para apresentar o resultado. “O teste em si de fato não demora muito. Em questão de minutos o resultado é conhecido. Acontece que existe todo um preparo para sua aplicação, que começa com uma entrevista do interessado com a enfermeira, uma espécie de preparação para a eventualidade do diagnóstico ser  positivo e sendo positivo, tem que ser feita uma contraprova”, elencou. No ano passado foram aplicados 103 testes convencionais e 216 TRD.
 
 
Importância
 
A enfermeira Josemary Cipolla, uma das que aplicação o TRD conta que por detrás desta preocupação em introduzir o teste rápido existe a constatação de que muitos pacientes descobrem ser portadores da doença tardiamente. “Quando isso ocorre os recursos disponíveis para que esta pessoa possa ter uma vida mais próxima do normal possível diminuem acentuadamente”, comentou ao justificar a importância de se ter um diagnóstico prematuro. Ainda segundo ela muitos pacientes recentemente incorporados àqueles que estão em tratamento vivem esta situação.
 
Segundo dados da VE estão em tratamento atualmente 202 pessoas. Em média por ano são acrescidas cerca de 20 pessoas neste total. Em 2010, por exemplo, foram 28 novos casos em comparação com o período anterior e em 2011, 22 com relação a 2010. Os dados deste ano não foram disponibilizados. 
 
Outra informação relevante diz respeito à maior proliferação em pessoas mais jovens, que estariam, segundo a médica Maria Edith, negligenciando o uso do preservativo em relações sexuais. Entre estes jovens cresceu também número de casos entre os chamados ‘homoafetivos”. “ Hoje em dia até mesmo por causa do avanço dos fármacos que controlam os efeitos da doença, tem muita gente tratando a AIDS como se fosse uma doença crônica, o que é um erro. Ela (AIDS) ainda continua sendo uma doença que não tem cura”, advertiu.
 
 

Veja onde fazer o seu teste:

 
 

Josemary, Dra Edith e Daniele, três das profissionais da área de saúde do município engajadas na prevenção da AIDS

 

 

Fonte: Da Redação do PCI

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