Crianças que adoram futebol e que nunca viram a seleção nacional falaram e a percepção geral é de que ainda que à sua maneira, eles também sofrem. “Os jogos da seleção estão muito legais. Torço com minha família e com os amigos. No jogo contra o Chile preferi não ver os pênaltis”, disse o palmeirense Bruno Firmino Mantuan, de 12 anos, morador do bairro Nosso Teto e que também adora jogar futebol. Segundo ele ver o Brasil campeão seria algo muito emocionante que não dá nem para imaginar.
Enzo Guillardi Nogueira, 11 anos, frequenta a escolinha de futebol da Prefeitura. Disse que não estava gostando do futebol apresentado pela Seleção e que apesar de desejar muito soltar o grito de campeão, torceu de forma comedida. Numa avaliação bastante sensata, afirmou que enxergou em outras seleções um futebol melhor do que o do Brasil. “O jogo apresentado pelo Brasil até as oitavas-de-final ficou abaixo de muitas seleções“, avaliava.
Alef Aparecido Pereira Cassemiro, também de 11 anos, corintiano assumido, tem frequentado nas férias a programação da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer. Falou que torceu muito pela seleção a ponto de sentir o coração disparar. Diferentemente da maioria dos meninos, sua posição preferida é o gol e elogiou a conduta do goleiro Júlio Cesar durante o jogo contra o Chile. “Ele foi sensacional”, afirmou.
A adolescente Maria Roberta Grilo Vicente, 13 anos, adora futebol e frequenta a escolinha da Secretaria de Esportes. É a goleira da equipe. O desejo de jogar futebol veio depois da Copa da África do Sul, em 2010. Antes disso batia uma bola com o pai, o servidor municipal Anderson Vicente. Disse que está curtiu muito a Copa do Mundo, torceu muito pelo Brasil, mas o maior acontecimento segundo sua visão ocorreu fora dos gramados. “Fiquei muito feliz vendo o congraçamento entre povos de diferentes países. Eu me senti orgulhosa vendo os brasileiros recebendo de forma hospitaleira todas estas pessoas”, afirmou.
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