As políticas do Governo do Estado de São Paulo relacionadas às pessoas com deficiência surpreenderam a ONU (Organização das Nações Unidas) e a OMS (Organização Mundial da Saúde). Desde 2000, o Estado investe em ações para melhorar a qualidade de vida e promover a inclusão, desenvolvendo programas na área da saúde que focam prevenção, diagnóstico e tratamento.
Com a inauguração do Centro de Reabilitação Lucy Montoro, em 2001, o Estado começou a construir uma rede de atendimento que se tornou referência no Brasil. A Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência recebeu da OMS um pedido para transformar as próprias experiências em exemplos para serem divulgados no site da Organização Mundial da Saúde e servirem de parâmetro para outros países.
Todo esse trabalho credencia São Paulo como interlocutor de políticas para a América Latina e alinha o Estado com as recomendações do Relatório Mundial sobre a Deficiência, lançado no ano passado, em Nova York. "Felizmente, o que o governo de São Paulo vem fazendo está muito alinhado com todas as questões apresentadas pela ONU e OMS", destacou a secretária estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Linamara Rizzo Battistella.
"O Relatório define alguns parâmetros para balizar as políticas públicas relacionadas à pessoa com deficiência", afirma a secretária. Trata-se de uma vertente inovadora do ponto de vista internacional, a partir do momento que define o que cabe ao poder público, às ONGs (Organizações Não Governamentais), sociedade civil, à universidade e o papel de organizações e movimentos sociais que lutam pelos direitos das pessoas com deficiência.
A Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência recebeu da OMS o direito de tradução em Língua Portuguesa do Relatório e lançou o documento no final de fevereiro. O texto aponta nove recomendações baseadas em informações científicas, para melhorar a vida das pessoas com deficiência.
Confira aqui a lista completa das recomendações preconizadas pelo Relatório Mundial sobre a Deficiência.
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