A entidade Jovem em Ação deu nesta semana o ponta-pé inicial nas atividades de quase 250 aprendizes que já estão inseridos no mercado de trabalho. A direção promoveu uma espécie de acolhimento aos meninos e meninas que frequentam o Padep (Programa de Aprendizagem de Desenvolvimento de Educação Profissional). Até o final do mês prossegue o processo de acolhimento de uma nova turma de 75 novos aprendizes, cujas atividades deverão ter início na segunda quinzena de fevereiro.
O acolhimento foi feito em três períodos, manhã, tarde e noite, e mobilizou cerca de 200 jovens. Conforme explicou a coordenadora pedagógica do Jovem em Ação, Fabiele Dorta, a legislação que regulamenta a contratação de aprendizes exige que cada jovem que já esteja trabalhando dedique duas horas diárias para atividades de aperfeiçoamento na própria entidade.
Neste contexto, a recepção promovida nesta semana funcionou, segundo ela, como uma forma de passar a limpo diversos conceitos exigidos no comportamento pessoal e profissional dos aprendizes. “Do ponto de vista pessoal a gente volta a bater na necessidade de uma boa apresentação, asseio, higiene, obrigatoriedade do uso do uniforme, bom desempenho escolar e do comprometimento de quem deseja aspirar algo melhor na vida”, observou.
Para isso foram esclarecidos pormenores da própria legislação trabalhista em sua parte dedicada aos aprendizes. Fabiele contou ainda que dentro da mensagem dirigida aos jovens existe um forte componente motivacional, ou seja, é levado a todos os aprendizes a importância de usar a atividade profissional precoce como trampolim para aspirar coisas melhores na vida. “A entidade oferece uma base. Deixamos bem claro que para conseguir atingir outros objetivos é necessário esforço, empenho e muito estudo”, registrou Fabiele.
Campanha
A direção da entidade viu ainda como um fato extremamente positivo a veiculação de uma campanha em rede nacional de TV pelo Ministério do Trabalho estimulando empresas a contratarem aprendizes. Eliseia Stringuetti Lamari, da equipe de gestores da entidade, disse que esse tipo de iniciativa é fruto de um exaustivo trabalho feito pelas diversas entidades representativas de organismos que atuam no processo de qualificação de jovens junto às diversas esferas dos poderes Executivo e Legislativo. “Felizmente, hoje existe uma visão mais generalizada da importância social que entidades como o Jovem em Ação e a Guarda Mirim desempenham em oferecer um acolhimento da maior importância para uma faixa etária que começa a se preocupar com o futuro”, opinou. Ela lembrou ainda que empresas que tenham a partir de sete funcionários devem reservar uma vaga para aprendizes.
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