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Itapira, 21 de Setembro de 2024
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07/04/2011 | Aécio estreia na tribuna com status de líder da oposição

Em pronunciamento de cerca de 30 minutos, que lotou o plenário do Senado, o potencial candidato tucano à presidência da República em 2014, senador Aécio Neves (PSDB-MG), reafirmou sua defesa de uma oposição qualificada e destacou deficiências dos três primeiros meses do governo Dilma Rousseff (PT).

O ex-governador e candidato derrotado à presidência, José Serra (PSDB), acompanhou o pronunciamento. Ele afirmou que o discurso do senador Aécio Neves (PSDB-MG), em sua estreia na tribuna, é uma contribuição para traçar um rumo para a oposição.

Adversários dentro do PSDB, em meio à disputa pela vaga de presidenciável do partido em 2014, Serra enfrentou mal estar diante de oposicionistas e governistas que se dirigiram a Aécio como principal líder da oposição.

O líder do DEM, Demóstenes Torres (GO), afirmou que Aécio fez um “discurso de estadista”, a ponto de a base aliada “já considerar a hipótese de ele se tornar presidente da República em 2014”. Antecedendo o democrata, o líder do PT, Humberto Costa (PE), elogiou Aécio, e também diante de Serra, identificou o mineiro como “o melhor quadro da oposição”.

Humberto Costa saudou Aécio, afirmando que seu discurso inaugura o debate qualitativo entre oposição e governo nesta legislatura, sobretudo “vindo de um quadro da estatura política de Aécio”. Costa ponderou, entretanto, que não viu novidades no discurso e frisou que a oposição “continua sem projeto e sem discurso para o Brasil”.

“O Brasil cor-de-rosa vendido competentemente pela propaganda política, apoiada por farta e difusa propaganda oficial, não se confirma na realidade”, disse Aécio, acrescentando: “Ainda que seja nítido e louvável o esforço da nova presidente em impor personalidade própria ao seu governo, tem prevalecido a lógica dominante em todo esse período e suas heranças. Não há ruptura entre o velho e o novo, mas o continuísmo das graves contradições dos últimos anos”.

Na tribuna, Aécio usou ainda bordão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para afirmar que, “nunca antes na história”, houve tamanho aparelhamento do Estado brasileiro.

O petista Lindbergh Farias (RJ) rebateu a acusação de Aécio de que houve “farra fiscal” no governo Lula, obrigando a presidente Dilma a cortar R$ 50 bilhões do orçamento federal.

“O PSDB está perdendo a bandeira da responsabilidade fiscal”, criticou, questionando recentes posturas dos tucanos, que apoiaram o salário mínimo de R$ 600 e, na campanha presidencial, defenderam a criação de um 13º para os beneficiários do Bolsa Família. (da Folhapress)

 

ENTENDA A NOTÍCIA

Em 2006 e 2010, Aécio Neves era pré-candidato a presidente, mas foi preterido pelos paulistas: primeiro, Geraldo Alckmin; depois, José Serra. Agora, desponta como principal nome para suceder Dilma Rousseff.

 

Fonte: opovo.com.br

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