O governo da Alemanha deu ontem (18) sinais de que pode vir a afrouxar algumas das condições do plano de resgate da Grécia. O ministro de Relações Exteriores alemão, Guido Westerwelle, sugeriu a revisão do cronograma do pacote de auxílio financeiro, mas um porta-voz do governo do país declarou que não haveria espaço para o que ele chamou de "descontos no plano de resgate".
Em meio à indefinição do futuro grego, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, disse acreditar ser crucial que a Grécia consiga formar um governo "coeso e estável", além de implementar reformas que permitam ao país recobrar o crescimento econômico.
No dia seguinte às eleições na Grécia que deram vitória ao líder da direita, Antonis Samaras, as negociações para formar uma coalizão de governo continuam no país. Samaras prometeu cumprir as exigências dos credores internacionais do país em relação às medidas de austeridade e cortes, mas deixou claro que deve haver mudanças.
O líder do partido Nova Democracia, vencedor das eleições, conversa hoje com outras forças políticas para tentar montar um governo, em meio à ansiedade dos mercados sobre a permanência da Grécia na zona do euro.
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