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Notícia
23/02/2014 | Aluno do Caetano Munhoz é medalhista na Olimpíada Brasileira de Matemática
 
O adolescente Guilherme Alves de Souza, de 12 anos, estudante da 7ª série C da Escola Estadual Professor Caetano Munhoz, recebeu uma excelente notícia no início deste mês. Ele foi um dos premiados da 9ª edição da Obmep (Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas), que foi realizada no ano passado. Como recompensa, ganhará uma medalha de bronze em cerimônia oficial com data ainda não definida.
 
A coordenadora pedagógica da escola Caetano Munhoz, Rosa Maria Tonoli Venturini, explicou que a competição é dividida em níveis, sendo o nível 1 para alunos do 6º e 7º anos do Ensino Fundamental, o nível 2 para alunos do 8º e 9º anos do Ensino Fundamental. Já o nível 3 é para alunos do 1º, 2º e 3º anos do Ensino Médio. Em 2013 Guilherme competiu pelo nível 1.
 
A Obmep é realizada em duas etapas. Na primeira todos os alunos do 6º ano do ensino fundamental antiga 5ª série) até o 3º ano do Ensino Médio das escolas públicas brasileiras são incentivados a participar. A prova é composta de 20 questões objetivas e é realizada nas próprias escolas, bem como a correção, que segue o gabarito oficial.
 
Logo após, os coordenadores são responsáveis por selecionar os alunos com melhor pontuação para participar da segunda fase, que define os medalhistas e ganhadores de menções honrosas através da realização de uma prova com seis questões dissertativas, onde devem expor os cálculos e raciocínio utilizados.
 
De acordo com a Rosa Venturini, Guilherme é um aluno dedicado em todas as matérias e se destaca pelo bom comportamento, participação, assiduidade e boas notas. Ela falou também sobre o trabalho da professora de matemática que atuava na escola na época, Bianca Savino, que desempenhou um papel importante na educação dos alunos. Ela atua hoje na cidade de Mococa-SP.
 
Apesar da importante conquista o adolescente não se gaba do resultado e diz que o ensinamento oferecido na escola foi essencial para que ele obtivesse esse bom êxito. “As questões estavam difíceis, mas consegui resolver praticando aquilo que a escola me passou”, disse.
 
Para a coordenadora pedagógica, o bronze significa ouro para a escola, uma vez que esse é um caso inédito. “Éramos acostumados a receber somente menções honrosas. Desta vez tivemos um aluno medalhista, que é para nós motivo de muito orgulho. Esperamos que esse fato sirva de exemplo e inspire os outros alunos a se dedicarem não só em matemática, mas também em todas as outras disciplinas”, concluiu.
Fonte: Da Redação do PCI

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