Thais Leitão*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A União Europeia (UE), que reúne 27 países, aprovou hoje (15) mais uma série de restrições à Síria, aumentando a lista de pessoas e empresas próximas do regime do presidente sírio, Bashar Al Assad, que ficam impedidas de viajar para o território europeu e que terão os bens no exterior congelados. Com o reforço das sanções europeias, decidido pelos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE reunidos no Luxemburgo, o número de integrantes do grupo subiu para 181, no caso de pessoas, e 54, no de empresas.
Desde o início dos confrontos na Síria, em março de 2011, este é o 19º pacote de restrições anunciado pela UE. A medida é parte dos esforços para cobrar de Bashar Al Assad a busca por uma solução pacífica para a crise que dura 19 meses.
A expectativa é que a identidade das 28 pessoas e das duas empresas alvos das sanções seja divulgada amanhã (16), quando a lista atualizada for publicada no jornal oficial da UE. As duas empresas incluídas na relação são suspeitas de compra de armas ou materiais usados na repressão à revolta.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros europeus reuniram-se ontem (14) com o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov. O tema principal do encontro foi o agravamento da crise na Síria, mas não houve progressos para uma aproximação de posições.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa