Uma reunião realizada na noite de terça-feira, 06, na Casa da Cultura João Torrecillas Filho, permitiu um balanço a respeito das providências que já vem sendo tomadas tendo em vista a realização do Carnaval deste ano, que começa oficialmente no dia 14 de fevereiro. O secretário de Cultura, Marcelo Iamarino convocou representantes de Escolas de Samba e Blocos Carnavalescos para que fosse possível ter uma ideia mais cristalina de como andam os preparativos.
Iamarino garantiu que desde o final do ano passado a pasta que comanda vem se encontrando com regularidade com os responsáveis pela realização dos desfiles. “Nós temos que nos preocupar em oferecer as condições ideais para que os desfiles ocorram sem contratempos. A realização da festa é deles”, pontuou Iamarino.
Entre as providências anunciadas está a fixação do ajudante de produção Kae Leandro Rocha, 24 anos, como Rei Momo. Marcelo Iamarino disse que seu desempenho no ano passado agradou a comunidade carnavalesca e por isso ele foi mantido no posto. Com relação à Rainha, ele espera anunciar nos próximos dias a data da realização do concurso, bem como, outros detalhes importantes que cercam este tipo de escolha, como por exemplo o valor do cachê pago às moças escolhidas. As inscrições já estão abertas e devem ser feitas na própria Casa da Cultura.
Diferentemente do que ocorreu no ano passado, a Secretaria de Cultura pretende investir num evento de menor magnitude. “Não teremos baile como no ano passado, mas iremos investir num evento igualmente festivo e acolhedor que será realizado no próprio Parque Juca Mulato”, revelou.
A ordem, segundo Iamarino, é o contingenciamento de recursos. “Teremos pelas projeções feitas um ano bastante apertado do ponto de vista financeiro e iremos colaborar naquilo que for possível para economizar recursos”, afirmou. Entre as medidas pretendidas ele adiantou que diferentemente do ano passado, o carnaval popular de salão deverá ser realizado com banda ao vivo em duas datas a serem definidas e um matinê. Nos demais dias haverá música mecânica.
O contingenciamento atingirá também as escolas e blocos. “Desde 2013 elaboramos uma política de reaproveitamento do material utilizado nos desfiles e isso, certamente, vai reduzir os gastos das escolas e consequentemente esperamos destinar uma verba menor do que foi dada no ano passado”, esclareceu. Também o modelo dos desfiles deverá ser alterado, para não haver concorrência de escolas com a Banda do Nheco. Este formato ainda está sendo estudado segundo Iamarino. “Tradicionalmente as escolas preferem desfilar sem a presença do Nheco, por questões logísticas. Estamos analisando isso”, ponderou.
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