O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu de 0,49% para 0,53%, na terceira prévia do mês de setembro. Seis dos oito grupos pesquisados apresentaram aumentos com taxas superiores às da apuração passada, entre eles o de alimentação (de 1,25% para 1,28%), pressionado pelas carnes bovinas (de 1,91% para 2,58%).
Também registrou alta o grupo vestuário (de 0,2% para 0,64%). Os preços das roupas, que haviam caído em média 0,02% no levantamento anterior, aumentaram 0,69%. Em saúde e cuidados pessoais, a taxa passou de 0,29% para 0,38%, com destaque para os artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,03% para 0,22%).
No grupo habitação, o índice ficou em 0,37%, ante 0,34%, influenciado pelo pagamento de serviços domésticos (de 0,19% para 0,48%). Em comunicação, o IPC-S apresentou variação de 0,2% ante 0,27%, com destaque para a tarifa de telefone móvel (de 0,28% para 0,48%). Em despesas pessoais, foi constatada elevação de 0,23% ante 0,2%, sob a influência da ração animal (de -0,18% para 0,37%).
Já o grupo transporte teve alta de 0,11%, abaixo da variação anterior (0,15%), sob o efeito da queda de preços dos automóveis usados (de -0,13% para -0,42%). Em educação, leitura e recreação, o índice atingiu 0,11% ante 0,27%. Nesse último caso, o resultado é reflexo do item passagem aérea (de -0,81% para -5,26%).
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