Pelo segundo dia consecutivo, o Chile viveu hoje (18) momentos de tensão devido aos conflitos entre manifestantes e policiais em Santiago, a capital. Estudantes, que reivindicam há sete meses mudanças no sistema de ensino, promoveram uma manifestação nos arredores da Universidade do Chile, uma das mais importantes do país.
Nas ruas próximas à universidade foram colocadas barricadas e foi ateado fogo em algumas lixeiras. Os policiais foram chamados para liberar o trânsito e entraram em choque com os manifestantes que estavam no local. Eles atiraram pedras contra a polícia, segundo relatos oficiais.
Os estudantes contam com o apoio dos professores, reitores e de várias categorias profissionais. Eles reivindicam garantias do governo para assegurar a gratuidade do ensino superior. No Chile, as universidades são todas privadas. Também há cobranças para mudar o sistema de ensino básico.
O governo do presidente Sebastián Piñera elaborou três propostas de reforma da educação. Mas todas foram rejeitadas pelos professores e estudantes. O assunto foi enviado ao Parlamento do Chile, onde também houve divergências e até mesmo discussões na base aliada de Piñera.
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