Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O governo do presidente do Chile, Sebastián Piñera, colocou hoje (30) em vigor um plano de contingência para tentar impedir os efeitos da crise econômica internacional no país. A decisão foi anunciada pelo ministro das Finanças, Felipe Larrain. Segundo Larrain, um comitê ministerial vai monitorar os efeitos do cenário externo na economia chilena, que se reunirá a cada 15 dias.
Larrain disse que o Chile está bem preparado para enfrentar os impactos da crise, mas não blindado. De acordo com ele, o governo concentrou suas ações na proteção do emprego, na promoção e preservação dos investimentos de crédito e de liquidez.
O anúncio sobre o plano ocorreu depois de uma reunião de Piñera com os ministro Rodrigo Hinzpeter (Interior), Longueira Pablo (Economia), Evelyn Matthei (Trabalho) e Laurence Golborne (Obras Públicas), além de Joaquin Lavin (Desenvolvimento Social), Rodrigo Perez (Habitação) e do porta-voz do governo, Andrew Chadwick, e o secretário-geral da Presidência, Christian Larroulet.
A iniciativa ocorre no momento em que Piñera enfrenta os piores índices de popularidade – ontem (29) pesquisa revelou que ele atingiu 23% de apoio popular – e a renúncia dos ministros da Agricultura e Educação. Ao longo deste ano, universitários chilenos promoveram manifestações e paralisações reivindicando mudanças no sistema educacional do país.
*Com informações da emissora estatal de televisão do Chile, TVN, e da agência oficial de notícias de Cuba, Prensa Latina // Edição: Lílian Beraldo