A confecção tem crescido ano a ano e teve seu início com um quadro de apenas 12 funcionários. Hoje, já emprega 68 itapirenses entre homens e mulheres de todas as idades e possui outras 30 vagas em aberto. O crescimento só não é maior devido a falta de mão de obra. “Eu não digo mão de obra qualificada, mas apenas mão de obra. Nós tínhamos por objetivo terminar esse ano com 100 funcionários, mas a falta de espaço e tempo para oferecer cursos de capacitação nos deixa limitados”, explica a proprietária.

 

Certificada recentemente pelo órgão de inspeção ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil), a confecção destaca-se ainda pela regularização fiscal, tributária, trabalhista e ambiental e por oferecer qualidade dos produtos e bem-estar profissional. Atuando com o sistema de plano de cargos e carreira, oferece oportunidade de crescimento profissional interno, além de diversos benefícios como cesta básica, plano odontológico para toda a família e prêmio de produção e de assiduidade. Fabiana explica que se sente satisfeita ao ver um funcionário subir de cargo e melhorar sua posição dentro da empresa. Para tal, ela cita o exemplo de sua auxiliar fiscal, que veio da produção e também de outros colaboradores. “Minha primeira faxineira hoje é operadora de máquina. Ela dobrou o salário dela e mudou de cargo porque a confecção proporcionou ensinamento e oportunidade para isso. A segunda faxineira hoje é revisora e dobradeira e está aprendendo a costurar aos sábados. A terceira vai se tornar revisora. Ninguém vem com uma formação do mercado e a confecção é que oferece treinamento e capacitação de acordo com as necessidades do quadro funcional”, explica.

 

Sobre a competição acirrada no mercado têxtil, Fabiana Alves afirma que procura se sobressair através da diversificação e da criatividade. “O importante é ter jogo de cintura e saber mudar na hora certa. É isso que nos faz ficar em pé”, diz. Ela cita como exemplo a importação de produtos chineses, que custam menos da metade do preço das produzidas em empresas como a Confecção Aliança. “É uma concorrência desleal, mas procuramos sempre diversificar para agradar o cliente. Por exemplo, ninguém quer ir a 100 lares diferentes e encontrar a mesma colcha na cama. Tendo isso em mente, procuramos inovar com tecidos, estampas e modelos, de modo a criar um produto único”, explica.

 

Além disso, ela fala da responsabilidade de seus produtos levarem o nome do cliente, o que aumenta o compromisso com a qualidade. “Tem um pouquinho de nós em vários lugares. Há uns dias uma grande loja da cidade estava toda decorada com os nossos produtos e foi motivo de muito orgulho para todos os funcionários, que tiraram até fotos. Isso é o que nos motiva e nos dá força para seguir em frente”, declara Fabiana.

 

 

Equipe da confecção: bem-estar e companheirismo