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Itapira, 26 de Novembro de 2024
Notícia
27/10/2011 | Consulta Pública: 62,79% é contra a doação da Fepasa ao MP

Consulta Pública da Câmara aponta que 62.7% dos

participantes não aprovam doação de terreno para MP

 

Conteúdo servirá de base para votação dos vereadores

 

            A Câmara Municipal de Itapira divulgou nesta semana o resultado da Consulta Pública que questionava o cidadão sobre a doação do terreno ao Ministério Público para construção de uma nova sede no município. O resultado das análises apontou que 62.79% dos participantes são contra a doação devido a possibilidade de demolição do popular ‘Pontilhão da Fepasa’ que se encontra na área a ser doada ao Governo Estadual para a construção do prédio. 37.21% dos participantes foram a favor.

             Ao todo a pesquisa obteve 43 participações, sendo que 27 se manifestaram contra e 16 favoráveis. A Consulta, realizada pelo site do Legislativo itapirense, permitiu ao usuário opinar apenas uma vez, e ficou no ar durante 30 dias. Foi iniciada em 21 de setembro e encerrada às 0h00 de 21 de outubro.

            A Câmara já providenciou um relatório com todas as respostas dos contribuintes, disponível para download no site www.camaraitapira.sp.gov.br. Agora, entidades ligadas ao assunto e os próprios usuários que contribuíram com a Consulta também serão notificados do resultado.

            Segundo o presidente da Câmara, Manoel Marques (PV), o conteúdo servirá como base para nortear a votação dos vereadores em relação ao projeto que tramita na Casa e trata diretamente sobre o assunto. “Percebemos, pelas opiniões, que ninguém é contra a construção de um novo prédio para o MP. Porém, a maioria se mostrou contra a possibilidade de derrubada do escadão, sugerindo que o Governo estadual mantenha o monumento ou então se encontre outra área para ser doada”, avaliou.

            Além disso, ele ressaltou que nos 10 primeiros dias de pesquisa, aproximadamente 50% dos participantes deram sua opinião. “Após as matérias veiculadas na imprensa local de que o MP havia desistido da área as participações caíram drasticamente. Porém, continuamos a fazer campanha para que a população mantivesse o interesse em se manifestar. Independente de números o resultado aponta uma posição do itapirense”, enfatizou.

            O questionamento apresentado ao internauta foi pautado no conteúdo do projeto de lei complementar 09/2011 que está em tramitação na Casa. Ao ser apresentado ao tema, o cidadão foi questionado se é a favor ou contra a doação do terreno, lembrando que se a favor, o pontilhão está incluso na área doada, ficando a caráter do Governo Estadual a sua manutenção; e, se contra, o município mantém a passarela sob seu domínio, mas pode perder a chance de receber a nova sede.

            Novamente o usuário contou com material de apoio para balizar a sua opinião. O PLC 09/2011 autoriza a doação de um terreno na área da extinta FEPASA, de 2.142 metros quadrados, para a construção de um prédio que abrigará o Ministério Público em Itapira. Porém na planta não há nenhuma menção a se manter o pontilhão, o que gerou uma série de manifestações, levando os parlamentares a abrirem a Consulta Pública.

 

Respostas

 

            A maioria dos usuários que foram contra a doação enfatizaram pontos em comum, como: deixar claro que não são contra a construção de um prédio para o MP, enfatizar a importância de valorizar o patrimônio histórica de Itapira, além de conservar prédios e outros imóveis que remetem à historio do povo itapirense.

            Já aqueles que foram favoráveis se baseiam, em sua maioria, na opinião de que uma nova sede do MP no local seria mais útil para o município do que o pontilhão. Enfatizam ainda o abandono da passarela, assim como a utilização da mesma para práticas ilícitas, como prostituição e uso de drogas.



Selecionamos algumas opiniões:

A favor

Porque o pontilhão, atualmente, só é usado para pratica de consumo de 'drogas' e prostituição/sexo. O município só tem a ganhar com a construção da sede do Ministério Público, uma vez que a área passará a ser mais segura, e também a celeridade processual.

Contra

A passarela faz parte do conjunto patrimonial da Estação Ferroviária Mogiana (FEPASA). É por isso que ela deve ser preservada. Existem outros espaços livres espalhados pela cidade que poderiam ser usados para a construir o prédio do Ministério Público. Do lado da passarela há o prédio abandonado há muito tempo que foi usado pela antiga fábrica Malo. Ele poderia ser restaurado em sua estrutura original e depois alocado para o Ministério Público.

A favor

A nova sede é mais importante para Itapira

A favor

acho que no lugar do pontilhão deveria ser aberta uma rua para unir as duas partes da rua MANOEL PEREIRA, mesmo construindo a nova sede do MP.


A favor

Não há o que discutir, a nova sede é muito mais importante do que aquele esqueleto horrivél.

Contra

Muitas cidades da região estão revalorizando o espaço ocupado pelas antigas estações da Fepasa, transformando-as em espaço cultural e/ou educativo, até mesmo voltado para o turismo. Acredito que deixar de valorizar o patrimônio histórico de uma cidade seja desmoralizante, independentemente de qual prédio estejamos falando. Um projeto de revalorização do lugar seria muito melhor e bem vindo para o local e para a cidade. Acredito que outro local possa ser doado para a construção da sede do MP. Porque ele deveria ser construído justamente ali, um lugar com um valor histórico tão alto, se bem aproveitado?

A favor

Sou a favor, pois a doação do espaço trará a possibilidade da instalação de uma terceira vara de Justiça no município, aumentando a eficiência da Justiça. O MP é um importante órgão idôneo, que merece sede própria (que será construída sem ônus ao município). Além disso, a ação traria também benefícios aos moradores das redondezas, eliminando problemas existentes na localidade, como consumo de drogas.
Por fim, foi levantada a possibilidade de tombamento da passarela, mas isso não deve ser feito pois nem o próprio prédio da Fepasa é tombado. Esse prédio, sim, é o que deveria ser preservado e restaurado, pois conta muito da história de Itapira.

Contra

Entendo que toda mudança para melhor é necessária, principalmente para o progresso de uma cidade, mas também se deve levar em consideração seus fatos históricos, procurando preservar logradouros ou acervos que representem momentos da história da cidade e de seu povo. Se há a possibilidade de dor a área sem causar danos ao patrimônio histórico da cidade, então o caminho mais natural é esse, pois só
assim o progresso poderá ser colocado em prática sem prejuízo ao passado da cidade. Já são inúmeros os prejuízos causados à nossa história. Se o pontilhão representa nossa passado e nossa história, que seja preservado.

A favor

Apesar de ser um patrimônio itapirense e que remete ao passado dos moradores mais antigos da cidade, a ponte só serve para viciados e prostitutas praticarem suas ações que denigrem a imagem da cidade e faz com que muitas pessoas que moram nas redondezas ou até mesmo quem só passa por lá no período da noite se incomodem com o que ocorre no pontilhão. Antes, quando ainda havia a linha de trem, a
ponte possuía uma utilidade, mas agora, a única (in)utilidade dela é a citada acima. Entendo que algumas pessoas se sintam atingidas com a demolição da ponte, mas não vejo outra solução para os problemas que ela abriga. Mesmo que os viciados e as prostitutas façam uso dela somente no período noturno, é possível observar os vestígios mais horríveis e inimagináveis que ela apresenta durante o dia.  Itapira precisa de uma sede para o Ministério Público, pois o fórum está ficando apertado demais para tantas pessoas.

Contra

Totalmente contra. O pontilhão deve ser preservado, pois faz parte de todo o conjunto do local. Vale lembrar, inclusive ao MP que o patrimônio histório envolve toda a área, sendo que a construção da sede nova desconfiguraria o local. Isso é evidente. Aliás, oportuno questonar os interesses por trás desse projeto; do prefeito, dos vereadores e do próprio MP, que deveria ser o primeiro a defender a manutenção do pontilhão? Por fim, cumpre ressalatar que a pergunta formulada é tendeciosa e visa induzir a resposta ao utilizar as expressões 'perder' e 'manutenção a cargo do gorveno estadual'. Que interesse possui o redador dessa pergunta? Melhor seria aprimorar sua interpretação de texto, pois questionamentos assim formulados são viciados.

Contra

Os monumentos históricos da cidade de Itapira precisam de leis que os protejam, não de leis que os eliminem. Nossa história não pode ser apagada. Em todos os países desenvolvidos seus próprios são conservados e cuidados como verdadeiros cartões postais. Não podemos viver na contra-mão da história. A área em questão precisa ser revitalizada, torna-se um local de lazer, cultura e também da história de um povo. Não sou contra o prédio para o MP, de maneira nenhuma, acho justa a construção, mas em outra área, já basta algumas doações que de áreas que prejudicaram a cidade, cito como ex. a área da sede da maçonaria que prejudicou a festa de Maio, entre outras.

Contra

Sou contra. Além da passarela, toda a área que é destinada à construção do prédio faz parte de nossa história e não pode ser ignorada. O precisariamos é um espaço revitalizado, atraindo assim turistas e renda para a cidade.

Contra

Chega de destruir a nossa historia.Acho que um bom arquiteto resolve o ploblema com criatividade construindo um predio moderno para o MP e encaixa o escadao na paisagem sem derruba-lo

Contra

Sou a favor a preservação dos patrimonios que construiram a história da nossa cidade. Fazemos parte de um grupo gestor, ou seja, que está trabalhando juntamente com o município de Moji Mirim no projeto PDTCA, onde já lançamos numa parceria com o SEBRAE em 2010, o catálogo "Caminhos da Baixa Mogiana". Este nome foi sugerido pelos gestores dos munícipies justamente pelo caminho que o trem
fazia, fazendo a rota do café e inclusive de cargas e trasporte de passageiros.
É uma questão que precisa ser descutida e não podem sair por aí derrubando patrimonios que nos restam se estamos trabalhando há dois anos no Projeto de Turismo para o município. Seria uma afronta muito grande conosco e com o povo de Itapira! Preservar um patrimonio é um dever de todos!

Contra

Primeiramente gostaria de dizer que a pergunta leva o leitor a escolher a primeira opção. A opinião pública não questionou a doação do terreno, mas sim a manutenção de um ponto histórico na cidade, visto que, Itapira vem, gradativamente, perdendo seus edifícios históricos.
Certamente a prefeitura de Itapira tem outros terrenos para doar ao ministério público, por isso a questão deveria ser outra. Primeiro: Os cidadão itapirenses concordam com a doação de um terreno para o MP. Segundo: Os cidadãos itapirenses concordam com a criação de um conselho de Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural de Itapira?
Essa segunda questão é essencial. Itapira é uma cidade onde grande parte de seus cidadãos não conhece sua história. Isso acarreta muitos prejuízos para a cidade, pois um cidadão que não se reconhece como membro e como parte da cidade, dificilmente fará alguma coisa de bom para a cidade. Um povo sem história é um povo que não existe, e se ele não existe ele não pode fazer nada pela cidade.
Fomentar a preservação do patrimônio histórico da cidade é investir na formação de cidadãos conscientes de sua história e de seu deveres para com a cidade. Caso queiram conversar sobre a preservação do patrimônio histórico da cidade, estou inteiramente à
disposição

A favor

tenho convicção que será muito melhor para a cidade em ter uma nova sede do MP, pois o pontilhão não tem serventia alguma, nem como patrimonio historico.

Contra

Primeiro essa perguta esta muito mal formulada, podendo levar muitas pessoas ao engano ou equivoco. Acredito que essa sede do MP poderia ser contruida em outros lugares mais propicios, que causasse menos danos a população e sua historia. Pois a parte da fepasa que estao querendo derubar é um grande monumento da historia de nossa cidade. Não acho certo abrir mão desse espaço para o MP mesmo tendo
sua importancia, pois também temos outros lugares melhores e distantes do centro, já que a cidade esta crescendo porque não espandir esses orgãos pela cidade?

Contra

O pontilhão já foi tombado a anos. Acredito que há a possibilidade de replanejar a edificação levando em consideração a permanência do pontilhão, ou que ceda outro espaço a m. público. Acredito também que, o espaço (incluindo o prédio edificado - antiga fepasa) deveria ser organizado a projeto de espaço cultural, ou algo semelhante.
 

Fonte: Da Redação do PCI

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