Na região da zona do euro – que reúne os 17 países europeus que adotam a moeda única – o índice de desemprego atingiu 10,8%, em fevereiro, ante 10,7% de janeiro. Os percentuais, recorde desde 1997, são da Eurostat – agência de estatísticas vinculada à União Europeia (UE).
Pertencem à zona do euro a Bélgica, Alemanha, Estônia, Irlanda, Grécia, Espanha, França, Itália, o Chipre, Luxemburgo, Malta, os Países Baixos, a Áustria, Portugal, a Eslovênia, Eslováquia e a Finlândia. A Eurostat analisou a situação de emprego de trabalhadores que têm dos 15 aos 74 anos.
No conjunto da União Europeia (UE), o índice de desemprego atingiu 10,2% ante 10,1% em janeiro. O desemprego envolveu 17,13 milhões de pessoas na região da zona do euro. Porém, na União Europeia como um todo, foram registrados 24,5 milhões de desempregados – dos quais 5,4 milhões são jovens.
Os piores números apareceram nos países que enfrentam os impactos da crise econômica internacional de forma mais intensa. São eles a Espanha (23,6%), a Grécia (21%) e a Itália (9,3%), além do Chipre (9,7%). Os menores resultados no bloco ocorreram na Áustria (4,2%), na Holanda (4,9%), em Luxemburgo (5,2%) e na Alemanha (5,7%).
Em comparação com fevereiro do ano anterior, a taxa de desemprego caiu em oito países da União Europeia e subiu em 18, mas ficou estável na Romênia, por exemplo. Foram registradas quedas acentuadas na Lituânia, Letônia e Estônia.
Na zona do euro, a taxa de desemprego entre os homens aumentou de 9,7%, em janeiro, para 10,7%. No caso das mulheres, cresceu de 10,3% para 11% no mesmo período. Os estudos feitos pela Eurostat lembram ainda que, em fevereiro de 2012, a taxa de desemprego nos Estados Unidos chegou a 8,3% e, no Japão, alcançou 4,7%.
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