Do G1 Campinas e Região
Um grupo de funcionários demitidos da Teka Tecelagem Kuehnrich S.A, de Itapira, reclamam da demora da empresa em pagar seus os direitos. A empresa encerrou as atividades da unidade que produzia edredons e demitiu 370 funcionários.
Segundo Josué Veloso, diretor jurídico do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem de Campinas e Região (Sindfiatec), a maioria dos funcionários ainda não recebeu o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), mas não sabe precisar quantos deles deixaram de receber o benefício.
Ainda segundo o dirigente do sindicato, a Teka também não pagou aos trabalhadores a multa sobre o valor do FGTS, exigida quando ocorrem demissões sem justa causa. “Eles têm 25 de junho para pagar esses direitos aos trabalhadores demitidos. Estamos analisando juntamente com a empresa como será feito esse pagamento”, afirma Veloso.
Entre os profissionais dispensados estão eletricistas industriais, tecelões, costureiros, mecânicos e embaladeiros. “Não fomos avisados do fechamento da fábrica e somente quando chegamos para trabalhar recebemos a notícia. Estamos preocupados com a demora da empresa em nos pagar, pois temos famílias para sustentar”, diz o ex-funcionário da empresa Eriton Cassandro Ramos.
Em nota, a Teka confirma que encerrou as atividades e demitiu os 370 trabalhadores e que o fechamento da unidade é decorrente do processo de reestruturação pelo qual vem passando, visando manter sua competitividade no mercado nacional e internacional. A companhia não se pronunciou sobre a falta de pagamento dos benefícios dos funcionários nem como pretende saldá-los.