Na quinta-feira, 20, uma equipe do Hemocentro da Unicamp esteve na cidade para o trabalho de doação de sangue. Das 9h00 , quando se iniciaram os trabalhos, até o meio dia, quando terminou o cadastramento, foram atendidas pessoas, número bastante festejado pelos organizadores. O bioquímico Francisco de Assis Marella, responsável pelo banco de sangue do município disse que deste total 36 foram novos doadores, número que, segundo ele, foi bastante positivo.
Ele lembrou que os meses de maio, junho e julho são os piores para a realização desta tarefa, período no qual, costuma baixar terrivelmente os estoques. “ Normalmente a situação começa a se regularizar a partir de agosto”, informou.
Apesar da boa vontade costumeira de quem se habilita em realizar este gesto altruísta , houve quem reclamasse do tempo de permanência no local. Um empresário do setor de informática disse após terminar o processo que ficou quase três horas para passar por todo o procedimento. “ Acho que poderiam criar mecanismos para agilizar os serviços. A demora pode funcionar como fator impeditivo para eventuais doadores o que é algo indesejável”, comentou.
A técnica administrativa Hospitalar do Hemocentro Joelma Rubio esclareceu que o procedimento via de regra tem um componente de morosidade. Justificou dizendo que quando a equipe chega, normalmente encontra muitas pessoas esperando. “ O processo de entrevista tem que ser conduzido de forma criteriosa e isso demanda um certo tempo. Depois tem o trabalho de se tirar o sangue que por si só também implica em vários cuidados. Existem pessoas por exemplo que passam mal. Tudo isso faz com que o atendimento seja realizado em média por duas horas. A gente reconhece que não é o ideal, mas é o que nos é permitido fazer. Por isso recomendamos aos doadores que venham munidos de uma boa dose de paciência”, considerou.
Quase 100 doadores atenderam à convocação na última quinta