Cuidado com as pragas virtuais
Docente do Senac Itapira dá dicas para prevenir e remediar os danos que elas podem causar nos dispositivos
O problema é conhecido por vários nomes, os mais comuns são vírus, pragas virtuais, malwares e cavalo de troia. Mas, seja qual for a nomenclatura dada, o dano que causam será o mesmo. Quando se instalam em celulares, pen drives, notebooks, tablets e redes de computadores os usuários começam a ter dores de cabeça.
De acordo com Adriano Santini, docente da área de tecnologia da informação do Senac Itapira, a maioria dos vírus é desenvolvido com o objetivo de roubar imagens, contatos, relatórios de navegação na web e até informações bancárias.
“Os malwares são softwares que se instalam sem o consentimento do usuário, de forma indesejada e podem chegar aos nossos equipamentos por meio de navegação na internet, anexos de e-mail e navegação em websites infectados. Esses vírus comprometem o funcionamento do sistema operacional como um todo. É sempre importante checar a procedência dos arquivos e ter um olhar suspeito antes da execução ou do download”, orienta.
Fazendo uma analogia com o corpo humano, o vírus que atinge os dispositivos eletrônicos gera os mesmos sintomas de uma doença comum. Primeiro, o cansaço aparece, ou seja, o aparelho começa a ficar lento, demora para abrir arquivos e trava. Depois, os sinais vão piorando e só se resolvem após o tratamento medicamentoso.
“Um dos primeiros sinais que o equipamento está infectado é relacionado ao desempenho do sistema, causa lentidão, erros e travamentos. Os recursos físicos de processamento e memória do aparelho são consumidos pelo malware”, explica.
Outro indício de que o equipamento está infectado é o aumento significativo do uso de dados pelas redes 3G e wifi. “Em smartphones, o vírus pode realizar o envio automático de e-mails e outros tipos de mensagens utilizando a internet, sem que o usuário tenha ciência”.
Isso pode gerar gastos não calculados, sequestro de informações pessoais e o mais grave, roubo de dinheiro durante as transações bancárias via internet. Por isso, de acordo com o Santini, o ideal é se precaver e deixar computadores, celulares e tablets protegidos contra invasões.
“A primeira coisa que deve ser feita é assegurar sempre se os downloads têm procedência segura e se o site visitado é confiável. Ao mesmo tempo pode-se instalar um bom software de antivírus para auxiliar na detecção dos malwares mais conhecidos, sendo recomendado checar os comentários de outras pessoas sobre o resultado do produto baixado on-line”, explica.
Outra dica é manter o sistema operacional, navegador da internet e plugins sempre atualizados. Caso o antivírus não consiga fazer a remoção, a alternativa mais extrema é restaurar as configurações de fábrica do aparelho ou computador.
“Antes de ser realizado esse procedimento é aconselhado realizar a cópia de segurança (backup) das informações, já que o sistema será restaurado e os dados apagados”, afirma.
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