Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) mantiveram em R$ 1,75 a estimativa para a cotação do dólar ao final deste e do próximo ano. Há quatro semanas, essa projeção estava em R$ 1,65, tanto para 2011 quanto para o próximo ano.
A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) subiu de US$ 26 bilhões para US$ 26,40 bilhões, este ano, e de US$ 18 bilhões para US$ 18,45 bilhões, em 2012. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o superávit comercial de janeiro até a primeira semana de outubro, com 194 dias úteis, foi de US$ 23,606 bilhões, crescimento de 81,2% em relação ao mesmo período de 2010 (US$ 13,030 bilhões), com 189 dias úteis.
Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) a estimativa passou de US$ 55,75 bilhões para US$ 55,30 bilhões, em 2011, e de US$ 68,20 bilhões para US$ 68 bilhões, no próximo ano.
A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) subiu de US$ 59 bilhões para US$ 60 bilhões, este ano, e segue em US$ 50 bilhões, em 2012.
A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caiu de 39,10% para 39%, este ano, e segue em 38%, em 2012.
A expectativa para o crescimento da produção industrial este ano caiu pela sétima semana seguida, ao passar de 2,26% para 2,04%. Para 2012, a estimativa passou de 4,30% para 4,15%.
A pesquisa do BC também traz a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que passou de 5,58% para 5,65%, este ano, e de 5% para 5,10%, em 2012.
A estimativa para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu 5,95% para 5,92%, em 2011, e subiu de 5,08% para 5,15%, em 2012. No caso do Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), a estimativa foi mantida 5,87%, este ano, e subiu de 5,24% para 5,26%, em 2012.
A estimativa dos analistas para os preços administrados segue em 5,80%, em 2011 e em 4,55%, no próximo ano. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento, transporte urbano coletivo, entre outros.
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