O representante comercial José Luiz Ferreira, o Dorado, procurou a redação do A Cidade para esclarecer o episódio no qual foi anunciado que seria dirigente do PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) local e uma semana depois do anúncio, teve o partido tomado por uma ação, segundo acusou, do diretório estadual do partido. Ele acusa o deputado Campos Machado de tê-lo feito de bobo.
Dorado contou que participava de um congresso da Federação dos Empregados no Comércio, em fevereiro passado, no litoral sul de São Paulo, quando, segundo sua versão, Campos Machado se dirigiu até ele pedindo que formasse uma nova direção do PTB na cidade. “Ele me disse que estava empenhado em revigorar o PTB em várias cidades e que entendia que Itapira tinha necessidade deste tipo de intervenção. Foi aí que me pediu para enviar uma relação de 11 nomes. Assim eu fiz”, relatou.
Ainda segundo seu depoimento, em 28 de abril passado, o Diário Oficial do Estado de São Paulo publicou na página do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) a oficialização do registro da nova Comissão Provisória. Uma semana depois, tudo voltou à estaca zero. Segundo Dorado, o próprio Campos Machado que havia pedido que ele injetasse sangue novo no PTB de Itapira, agiu de forma a deixar tudo como estava antes, com a presidência entregue ao atual secretário de Finanças do Município, João Batista Bozzi.
Desgostoso com o episódio, Dorado afirmou que espera colocar uma pedra sobre o assunto. Contou que se sentiu ridicularizado com o ocorrido. “Quero deixar claro que não fui pedir partido para ninguém. O PTB foi oferecido a mim e não o contrário”, desabafou.