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Itapira, 16 de Janeiro de 2025
Notícia
16/03/2012 | Dropes: 112º capítulo

 

 Zona Azul no vermelho 1? Tem comerciante não entendendo como o sistema rotativo de veículos no centro da cidade está funcionando. Para eles, a cada semana aumenta o número de usuários que não pagam pelo estacionamento. Motivo: a maioria dos que estacionam sem recolher a tarifa não está sendo multada.

Zona Azul no vermelho 2? Esses comerciantes não entendem porque a empresa exploradora do sistema de estacionamento rotativo não se manifesta e permite a não cobrança das multas. Eles acham que para os governistas a não cobrança de multa pode ser interessante sob o ponto de vista eleitoral. Mas para a empresa, não. Ela tem, no final de cada mês, despesas a liquidar.

É do PDT. Poderia ser até interessante, politicamente, ao dono da empresa não cobrar multas pensando no futuro, caso desejasse ser candidato nas próximas eleições. Afinal, o dito cujo é político, é filiado ao PDT, mas seu domicilio eleitoral está na cidade de vizinha de Mogi-Mirim. Logo...

Orientação de implantação. Antes de repassar essas informações ao Dropes, esses comerciantes testaram por seis semanas seguidas os limites do sistema. Em trinta por cento das tentativas as notificações foram colocadas no para-brisa. Auto de infração, nenhum.

E o que Paganini tem a dizer 1? Consultado, Paganini limitou-se a responder que a ACEI, apesar de ter sido descartada do processo licitatório, da assinatura do contrato e das reuniões preparatórias, tem procurado auxiliar a administração pública, pesquisando os problemas, apresentando soluções e comunicando o prefeito, o setor responsável e a Câmara Municipal. “Fiz tudo o que me cabia fazer, como presidente da ACEI e como cidadão”, declarou.

E o que Paganini tem a dizer 2? Paganini, disse ainda, que ele está ciente de que alguns problemas rodam o sistema, mas antes de falar sobre o assunto, prefere levantar os dados, confirmá-los, para depois cientificar a população e o poder público. “A nossa função é ajudar a cidade. A Zona Azul é interessante para o comércio da José Bonifácio e entorno, assim como é para a população em geral que precisa de espaço para estacionar”, destacou.

E o que a prefeitura tem a dizer? Em contato com o setor de comunicação a informação recebida foi de que tudo corre dentro da normalidade. Já o setor de trânsito admite que a aplicação de multas não tem sido realizada por falta de pessoal.  

Bomba relógio 1. Há quem acredite que os problemas da Zona Azul poderão estourar no colo do Novo Tempo, a qualquer momento, na medida em que os não pagantes aumentarem, o sistema rotativo tenderá a não funcionar. Voltará o caos aos usuários e aos comerciantes.

Bomba relógio 2. Mas tem um ponto mais sério nessa história. Enquanto uns buscam os recursos da impunidade para economizar alguns trocados, outros - provavelmente a maioria - continuarão honrando suas obrigações cidadãs. O enredo é conhecido: quem paga e cumpre suas obrigações, apura o sentimento de justiça.

Pré-campanha 1. Paganini, pré-candidato do grupo oposicionista, depois da eleição da ACEI, parece ter tomado o Elixir de Batalha. Para quem não sabe, esse elixir melhora os atributos, aumenta a força e o poder de ataque. É visto em todos os cantos da cidade. É comedido, mas que ninguém pise no calo dele.

Pré-campanha 2. Alberto Mendes, pré-candidato do PDT, líder da terceira via, também não está parado. Tem procurado compor suas alianças, acredita que pelo menos mais um partido virá para o seu lado. Tem à disposição da sua pré-candidatura: apoio do jornal Tribuna, do tabloide impresso do partido, site, Twitter e perfil no Facebook, só para começar.

Pré-campanha 3. Pelos lados governistas, as coisas continuam nebulosas. Tentam transparecer que tudo não passa de jogo ensaiado. Manoel Marques não gostou do lançamento da pré-candidatura de Martins. Toninho também não. Pelos corredores do paço vazam que o anuncio foi precipitado. Não queria que isso acontecesse com ele longe daqui. Cheiraria à amotinação. E cheirou.

Pré-campanha 4. Para especialistas em política itapirense, o lançamento de Martins como pré-candidato do PT tende a ser pior do que a decisão de Dado em se filiar ao PCdoB. Mostra a dificuldade de Toninho Bellini em manter o grupo unido apesar das diversidades de pensamento. Mostra que por aquelas bandas ninguém se entende, porque todo mundo está certo e todos tem razão.

Quanto mais longe, melhor. Um integrante do PT confidenciou que a decisão de lançar Martins pré-candidato longe de Bellini se deve ao efeito “Vermelhinha”. Segundo esse petista, foi só o prefeito ficar longe da Esportiva, para o time iniciar a recuperação, ganhar todas, chegar ao G8 e animar a torcida. O time só ganhava fora.

Não tem volta. Dado Boretti deve definir até esta sexta, 16, sua situação com Toninho Bellini. O palpite do Dropes é que ele pedirá exoneração e apoiará Paganini, sendo ou não candidato a vice, pelo PCdoB.

O partido no mato sem cachorro.  O PCdoB de Itapira está aguardando um posicionamento da Executiva Estadual para dar seguimento ao acordo com Paganini. Um enviado especial deverá aportar na cidade, nos próximos dias, para conversar com os dirigentes locais para avaliar a situação.

Não é um mar de rosas 1. Para quem acha que a situação da relação do grupo liderado por Munhoz e o PCdoB é tranquila, não é não. Tá dando um trabalhão danado para Paganini e para o deputado. Começou com um vereador que se posicionou contra a união e abriu brecha para uma sensacional proposta dos governistas para a votação das contas de 2007.

Não é um mar de rosas 2. Fora isso, um dos integrantes da Executiva do PCdoB favorável à coligação, ao chegar num bar da cidade, foi convidado a sentar à mesa do grupo por um totonhista histórico. Ao que esse pecedobista ameaçou sentar, dois outros companheiros de mesa se levantaram, arrumaram uma desculpa e foram embora.

Não é um mar de rosas 3. Outro importante totonhista histórico, que se acha grande conhecedor de política, candidatíssimo à vaga de vice, tem dado um pouco de trabalho ao chefe.

Munhoz buscou a poesia. Esses dias, ao ser indagado sobre o andamento das tratativas políticas para vice-prefeito da chapa de Paganini, Barros Munhoz respondeu que aprendeu a fazer política com fundamento em uma música de Paulinho da Viola que diz: "Faça como o velho marinheiro, que durante o nevoeiro, leva o barco devagar".

Seminário do PT. Desde quarta, 14, acontece na Assembleia SP, o 1º Seminário e Exposição dos Projetos Bem-Sucedidos das Prefeituras Petistas no Estado de São Paulo, promovido pelo Partido dos Trabalhadores e pela Fundação Perseu Abramo. Até ai nenhuma novidade. É comum os partidos, sem distinção ou coloração, solicitarem os auditórios da Alesp para a realização de reuniões ampliadas, convenções, encontros, seminários etc.

Convidado de honra. Mas o encontro do PT teve um convidado que foi escalado para abrir o seminário. Esse convidado é nada mais, nada menos que o deputado Barros Munhoz. Normalmente, Munhoz é convidado a participar dos eventos dos partidos da base aliada paulista. Por um partido da oposição e, principalmente, pelo PT, não. Deve ter sido um teste de risco coronariano aplicado aos históricos Sonia Santos, Carlão Vieira, Alice Palandi e ao neopetista Mino Nicolai. Seria muita judiação?

O homem está bem na fita. A distinção recebida por Munhoz foi classificada pelas lideranças paulistas como uma conquista pessoal do deputado. O PT tinha distribuído para todos os diretórios municipais do Estado de São Paulo a determinação - passível de intervenção por desobediência - que proíbe qualquer aproximação do partido com PPS, DEM e PSDB para as eleições deste ano.

Itapira deveria estar lá. Não se tem informação da participação de algum membro do diretório itapirense nesse Seminário. Mas deveria! Afinal, o PT compõe o poder executivo e, certamente, poderia mostrar um dos projetos bem sucedidos.

Mudou o PT ou mudou Totonho? Eis a questão. Mas Munhoz, que tinha à mesa e na primeira fila os grandes nomes do PT, entre eles, o ex-ministro e candidato a prefeito de SP, Fernando Haddad, ao encerrar o discurso foi aplaudidíssimo pela plateia, lotada.

A dança dos partidos 1. A aliança do PRB com os governistas itapirenses deve ser rompida a qualquer momento pela Executiva Estadual. Os presidentes nacional, estadual SP e municipal SP e deputados da sigla estiveram na quarta, 14, com o deputado Barros Munhoz. Com o tamanho dessa comitiva, essa reunião não deve ter sido para trocar receita de bolinho de chuva.

A dança dos partidos 2. Quem deve ficar esperto, agora, mesmo depois de ver a publicação do seu nome como presidente da Comissão Provisória é o vereador Cleber Borges. Os caciques do PPL tem se reunido com Barros Munhoz, freneticamente.

A dança dos partidos 3. O anúncio de que o PTdoB estaria se transferindo de mala e cuia para a banda de Alberto Mendes, não procede. O partido continua fechado com Manoel Marques e não abre mão.

A dança dos vereadores 1. Os matemáticos da Praça Bernardino de Campos, depois dos cálculos e fazer a prova dos nove determinaram que apenas dois vereadores serão reeleitos:  Carlinhos Sartori e Ferrarini.  Prevê nebulosidade na reeleição de Toninho Orcini. Eles não conseguiram determinar, com precisão, ainda, o estrago que o rompimento com Munhoz poderá refletir nos votos que Orcini recebia.

A dança dos vereadores 2. Essa matemática da praça é interessante por desprender a reeleição de Sartori e Ferrarini da conta dos lideres. Os dois desenvolveram luz própria e conquistaram tal condição com o trabalho que eles realizam como vereador. É bom lembrar que Sartori pouco tem conseguido com o poder executivo, por ser oposição, e Ferrarini, idem, sempre foi boicotado, por ciumeiras. O povo está de olho!

A dança dos vereadores 3. Essa semana um candidato do grupo oposicionista, Thiago Fontolan, anunciou que seu nome não estará mais disponível para os eleitores. Tiago deve ter optado em acompanhar o pré-candidato Paganini e ficar fora do fogo das vaidades.

A dança dos vereadores 4. Outro jovem promissor que deve seguir o mesmo caminho de Fontolan é Danilo Ventura. Braço direito de Manoel Marques deverá optar por aprender mais sobre política e se apegar na experiência de como se ganha uma eleição. Como disse Manoel, o pré-candidato pevista sabe ganhar e vai ganhar. Tem uma cartomante como testemunha. Maldade dos desafetos!

Domingo, o próximo capítulo.

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Fonte: Da Redação do PCI

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1 comentário
19/03/2012 09:03:25 | Carmen Emilia Giampietro
Eu não entendo muito mas acho que o povo deve tirar obelini do poder,precisamos renovar.o barros munhoz gosta mesmo de gonzaguinha,das música ele faz poesia.grande compositor.
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