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Itapira, 16 de Janeiro de 2025
Notícia
21/06/2012 | DROPES: 153º capítulo

A arte de engolir sapo. O político que não gosta de ver repercutida as suas ações, positivas ou negativas, deveria se espelhar no mestre dos mestres: o ex-presidente Lula. Ao ser questionado na Rio+20 sobre o que ele tinha achado da repercussão de sua foto com o deputado Paulo Maluf, respondeu: "Pior seria se não houvesse repercussão". 

Eis a lógica de Lula. Haddad, candidato do PT a prefeito de São Paulo, não é muito conhecido. As pesquisas lhe dão que apenas 40% dos eleitores sabem quem ele é. Com a foto Lula-Maluf-Haddad, o petista apareceu vertiginosamente na mídia. Lula considera, ainda, que Hadad, com o PP, ganhou um minuto e meio a mais no horário eleitoral gratuito.
 
Pode piorar! Essa história do reajuste dos vereadores esta transformando a vida dos candidatos num inferno. Quando ameaçam pedir apoio para a próxima eleição, vira e mexe vem o troco: “para depois você fazer a mesma coisa que aquela turma tá fazendo?” Sem falar, que por conta dessa história, começa a rolar pelos quatro cantos da cidade a pregação do voto nulo para a tristeza da democracia. 
 
A exceção! Mas dentre os partidos itapirenses, o PSOL poderia ser considerado como aquele que está com a imagem mais positiva no momento. Enfrentou o desafio de movimentar a cidade contra o reajuste dos subsídios dos vereadores. Enfrentou a conhecida apatia itapirense diante de certos assuntos, principalmente de natureza política.
 
Um feito raro e heroico. O movimento iniciado pelo PSOL conquistou duas tribunas livres e duas mil e novecentas e cinquenta assinaturas que culminaram na apresentação do projeto de iniciativa popular que poderá resultar na revogação do reajuste “vapt-vupt” de 30%.
 
Pontapé. O movimento superou o partido, ganhou as ruas e viu populares de todos os cantos da cidade assumirem a indignação, reforçando o trabalho dos coordenadores suprapartidários. Ao que pese a união de forças, o pontapé do PSOL foi fundamental.
 
Fora! Uma reunião realizada no último sábado, na casa do ex-candidato Pedroso, decidiu que o PSOL ficará alheio à eleição deste ano. Tal atitude inquietou Luiz Carlos Pedroso que queria ver o partido na rua, disputando o voto do eleitor, levando propostas e esperanças.
 
Brancos e nulos. Para Pedroso o partido não poderia ter tomado uma decisão pior. Muitos eleitores que acreditaram na mensagem do PSOL e aqueles que estão desiludidos com os outros partidos provavelmente votarão em branco ou anularão os votos. “Poderíamos engrossar as nossas fileiras”, disse Pedroso.
 
10 a 0. Pedroso num artigo encaminhado ao PCI fez uma analogia feliz ao constatar que o PSOL acabou de mostrar para a cidade que a votação da câmara, 10 a 0, não representou o desejo da maioria. Logo, a votação que determinou a não participação eleitoral, 5 a 1, também pode não representar o desejo do povo itapirense.
 
PSOL é mais! Qual é a razão da existência de um partido político senão a representação ideológica de uma parcela da população e a apresentação à sociedade como alternativa de poder? Para que serve um partido político que se enclausura nos seus medos ou melindres ou nas suas aspirações escondidas? Para Pedroso, o PSOL de Itapira mostrou que é mais do que tudo isso. 
 
Divisionista ou omisso. Ao que tudo indica a justificativa de alguns membros para o distanciamento eleitoral do PSOL é não ser considerado, depois da eleição, como um dos responsáveis pela divisão e ao eventual retorno do munhosismo ao poder. Mas será que a omissão não será considerada grave pelo eleitor? 
 
Não dormem no ponto. Após a leitura do projeto de iniciativa popular que busca a revogação do aumento dos vereadores Cristiano Florence e Vandré Bassi Cavalheiro reiteraram o pedido para que sejam informados da data de apreciação do projeto nas comissões da casa, bem como para que lhes seja dada oportunidade de manifestarem-se durante a reunião das comissões.
 
Par e passo. Na manhã desta quinta-feira, os três membros do movimento, Cristiano Florence, Luis Rogério de Oliveira e Vandré Bassi Cavalheiro, estiveram presentes na reunião das comissões permanentes da Câmara Municipal.
 
Rito normal? Durante a reunião os integrantes do movimento foram atendidos pelo vereador Luis Hermínio Nicolai, presidente das comissões de Justiça e Redação e de Finanças e Orçamento que relatou que o projeto seguirá as normas e prazos regimentais da casa, iniciando com um processo de conferência de assinaturas e, após, a apreciação de sua legalidade. A próxima reunião deverá ocorrer no dia 10 de julho.
 
O Dropes errou. Ao contrário do noticiado no capítulo anterior, não foi o leitor do manifesto, Luiz Rogério de Oliveira que se insurgiu contra o discurso do presidente da câmara, Manoel Marques. Quem começou a contestar foi o psicólogo Lucian de Oliveira, integrante da comissão provisória do PSOL.
 
Aparte só para vereadores e olha lá. Manoel Marques contestou a nota do Dropes sobre a concessão do aparte. Manoel explicou que a legislação não permite essa possibilidade e que ele como presidente não admitirá jamais falta de educação ou desrespeito com a casa de leis. Em suma, ao povo não cabe apartar um representante do povo, eleito pelo povo, pago pelo povo para trabalhar em benefício do povo. 
 
Mata a cobra... O Dropes 141 irritou sobremaneira o pré-candidato Alberto Mendes ao dizer que ele só começou a se preocupar com o assunto “terceirização da coleta de lixo”, depois que Dado Boretti, avisou-o sobre a necessidade da pesagem dos caminhões. Aventou a possibilidade da não pesagem estar acontecendo até hoje e que Alberto poderia ter permanecido como secretário novotempista. Diante disso, Alberto se manifestou e no Dropes 142 foram publicados os esclarecimentos e a promessa de que ele apresentaria as devidas provas.
 
E mostra o pau! Nesta quinta-feira, Alberto Mendes encaminhou duas certidões, pediu para divulga-las e quer a entrega do nome do servidor que teria passado informações profundamente inverídicas e maldosas. Quanto à revelação do nome do servidor, o Dropes não o fornecerá por tratar-se de violação de um preceito constitucional que garante o sigilo da fonte.
 
Indicou antes! A Certidão assinada por Adolpho Bellini Filho certifica que no dia 22 de novembro de 2006, o ofício nº 101/2006, subscrito pelo Sr. Emídio Alberto Mendes, então Secretário de Serviços Públicos, indicou a balança das Indústrias Pegorari Agrícola e Textil Ltda. para que se realizassem a pesagem dos caminhões da Sanepav.
 
Dado foi nomeado depois. Outra certidão, esta assinada pelo diretor de pessoal Everton Henrique. P. Oliveira certifica que o Sr. Antonio Eduardo Boretti foi nomeado Secretário no dia 12 de fevereiro. Logo, conforme, conforme atestado, Alberto teria pedido a pesagem antes do ingresso de Dado na Secretaria de Recursos Materiais.
 
Pesquisas e mais pesquisas. Considerando que os candidatos não abrem totalmente os relatórios, tais levantamentos sempre serão duvidosos. Só servem aos candidatos e coordenadores. Mas quando comparamos os números fornecidos por candidatos diferentes, observando-se com uma poderosa lupa, é possível chegar às tendências construídas, lembrando que ainda é muito cedo para qualquer tipo de análise.
 
Orelha em pé! Nos dois levantamentos que o Dropes teve acesso, a ordem dos três candidatos continua a mesma. Paganini na ponta, Alberto cresceu e Manoel diminuiu. Numa das pesquisas apresentadas, o pré-candidato pevista apresentou rejeição estratosférica, número que pode indicar manipulação.
 
Nem tanto! Caso a rejeição de Manoel fosse de fato à verificada nos números dessa pesquisa e o consequente crescimento em relação ao levantamento anterior, o presidente da câmara chegaria à apuração com votação negativa, de tantos votos que perderia até lá.
 
Xô pesquisa. Existe uma tendência forte dos governistas em desconsiderar toda e qualquer pesquisa. Pelo menos é assim que eles se manifestam. Em nenhum momento consideraram a posição superior de Alberto Mendes e não se cansam de alardear que Paganini não será o candidato oposicionista. 
 
Filosofia eleitoral. Como disse um candidato: “pesquisa é correta para quem está na frente, logo quando existe o refugo, é prova de que aquele candidato está em desvantagem.” 
 
Não perder votos. Seguem frenéticas as articulações para a composição dos partidos oposicionistas para acomodar os candidatos à vereança. A grande preocupação é garantir que cada coligação atinja o quociente eleitoral e faça pelo menos um vereador. “Não podemos perder votos, em função de uma composição mal estudada”, disse Dado.
 
Quatro coligações. Até a semana passada, em função do número potencial de candidatos, cinco coligações eram cogitadas. Mas depois das análises detalhadas e da possibilidade de eleger de sete a oito vereadores, os quinze partidos serão aglutinados em quatro agrupamentos.
 
Oitenta candidatos. Como cada coligação não poderá ter mais do que 20 candidatos, com quatro coligações, o número máximo será 80. Logo, como os oposicionistas tinham mais de 100 candidatos em potencial, muitos que já estavam trabalhando não terão legenda por falta de espaço. Essa semana foi de trabalho intenso e muita conversa. Segundo os coordenadores, o clima cooperativo e a animação não foram abalados. Tá todo mundo olhando para a mesma direção. 
 
Sonia já disse! Circulou pela cidade que a chapa de Manoel Marques seria completada com o nome de Sonia Santos. O próprio pré-candidato desmentiu a informação. Disse que de fato consultou a vereadora, fato que poderia ter gerado a especulação, para depois garantir: “Sonia não é candidata.”   
 
Agenda dos pré-candidatos
 
Alberto Mendes: passou esta quarta e quinta-feira em reuniões com os correligionários, com grupos domiciliares e encerrou a noite na inauguração da Sicredi.
 
Manoel Marques: pediu ao Dropes para não divulgar sua agenda até segunda ordem.
 
Paganini: tem dedicado seu tempo nos preparativos para a convenção de sábado e organizando as coligações. Nesta quinta à noite, também compareceu na inauguração da Sicredi.
 
Prezados Internautas
 
Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.
As opiniões, aqui publicadas, não refletem, necessariamente, o pensamento da redação do Portal Cidade de Itapira.
PCI garante às pessoas citadas o direito de resposta. Para isso, basta que enviem email com a manifestação desejada para: [email protected].
A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.
Nino Marcati, da Redação do PCI.
 
Fonte: Da Redação do PCI

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1 comentário
22/06/2012 11:06:58 | Eduardo Olo
O texto do dropes não é tendencioso? ahh, faz me rir
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