O mar não está pra peixe 1.
A Justiça de São Paulo acabou com o pagamento do chamado auxílio-paletó aos deputados da Assembleia Legislativa do Estado. A Mesa Diretora da Casa, na quarta-feira, 27, formada pelo presidente, Barros Munhoz (PSDB), e pelos deputados Aldo Demarchi (DEM) e Rui Falcão (PT), decidiu não recorrer da decisão, acabando, dessa maneira, com o benefício histórico que surgiu com o argumento de que os deputados precisavam de um extra para renovar o guarda-roupa. Adivinhem quem levará a fama?
O mar não está pra peixe 2.
Sob pressão de eleitores, os vereadores de Campinas aprovaram, na quarta-feira, 27, reajuste zero nos próprios salários. Uma emenda, escrita à mão e assinada pelos 33 parlamentares da Casa, que estipula 0% de aumento para legislatura de 2013 a 2016.
O mar não está pra peixe 3.
Em Itapira, os vereadores deverão analisar, nos próximos dias, o projeto de iniciativa popular que recebeu 2.950 assinaturas pedindo a revogação do reajuste dos subsídios dos vereadores, indicando aumento zero para a legislatura de 2013 a 2016. A cidade espera que todos os vereadores tenham aquilo. Como todo mundo sabe: quem tem, tem medo.
PSOL na TVPCI.
Nesta segunda-feira, 2, às 16h30min, estará no estúdio da TVPCI participando do programa “Conversa de Gente Grande” o presidente do PSOL, Leandro Sartori. Na pauta o movimento contra o reajuste dos vereadores, as eleições de outubro, política local e nacional, entre outros.
O homem é fogo 1.
Não faz muito tempo, Mino Nicolai disse que Totonho Munhoz tinha comprado o silêncio de Beto Trevelin cedendo-lhe um barracão. Mais recentemente, Manoel Marques e Cleber Borges disseram que o Portal Cidade de Itapira e o jornal A Cidade eram do deputado.
O homem é fogo 2.
Nessa semana, governistas insinuaram que o dedo de Munhoz teria sido usado para tirar o PT de Manoel e, se não bastasse, em uma reunião na prefeitura, foi atribuída a Toninho Bellini uma frase mais ou menos assim: “O Alberto Mendes está fazendo festa por que tem o deputado Barros Munhoz bancando a sua campanha”.
Não tiram Munhoz da cabeça.
Um cidadão de bem, ao analisar tudo isso, não resistiu: “Olha eu não sei o que essa turma quer dizer com tudo isso. Ou eles usam o que mais sabem fazer que é chutar para ver se acertam o gol ou então, eles acham que Munhoz, além de milionário, tem poder que não acaba mais. Não é verdade?”
Assim não dá!
É certo que Manoel não conseguiu trazer para a sua campanha os vices que sonhava. Viu Toninho Orcini ir para o PDT e lá abraçar a candidatura de Alberto Mendes. Viu Letícia do PT fugindo do convite como o diabo foge da cruz. Assim como não viu o antigo diretório do PT apresentar qualquer nome.
Nem na própria casa.
Humberto Barizon, sem dar muitas explicações, disse um belo e sonoro não. Mário da Fonseca, outro nome desejado e talvez o mais apropriado, apesar da pressão recebida, não deu margem para muita conversa. Foi enfático: “a única hipótese com que trabalho é a da candidatura a prefeito”. Helinho Pegorari chegou a se colocar à disposição, mas na hora do vamos ver, prevaleceu o veto familiar.
Usou até palavrão...
Não era à toa a tensão exalada por Manoel Marques, desde a notícia da reviravolta do PT até a convenção. Durante o discurso, num lance para extravasar, inoportunamente, acabou soltando a seguinte frase: "Parceiro é parceiro, companheiro é companheiro e f... da p... é para o outro lado".
Mário continua na linha de tiro...
Ninguém confirmou, mas uma história nascida nos corredores da prefeitura diz que Mário da Fonseca não deixou a Secretaria de Assuntos Jurídicos em vão. A medida o colocou como estepe de luxo. Caso Marques não reverta a taxa de rejeição, Mário poderá substituí-lo. E tem mais, o mentor intelectual dessa estratégia teria sido nada mais nada menos que o candidato que poderia ser substituído.
Democracia é isso...
Dez minutos antes da convenção, Manoel reuniu os vereadores e presidentes dos partidos apoiadores da sua campanha para que eles decidissem o melhor nome para ocupar a vaga de vice-prefeito. Colocou dois nomes: Ricardo Alexandre dos Santos, presidente do PTdoB e Tatiana Silva Domingues Vieira, que entrou para a política nos braços do Dorado, pelo PSDC, mas se transferiu para o PV.
Deu Ricardo na cabeça!
Participaram dessa reunião, além de Manoel e Ferrarini, Cleber, Ricardo, Danilo e Primo. Manoel pediu que os companheiros votassem livremente entre Ricardo e Taitana. Contabilizado os votos, 5 a 0 para Ricardo, que era mais conhecido, além de ser um grande santista, diga-se de passagem.
Mas não era o que Mané queria.
Diante do resultado, Manoel abriu um breve discurso sobre a estratégia de que ele tinha pensado em lançar uma mulher como vice desde o princípio, fez rasgados elogios a Tatiana para depois perguntar ao grupo o que eles achavam: ficou a Tatiana.
Quem não tem cachorro, caça com gata.
Para quem tem acompanhado, ficou claro que Manoel Marques não conseguiu chamar um vice desejado para a sua campanha. Ao chamar para o páreo uma mulher (uma bela mulher, diga-se, com todo respeito), Manoel conseguiu, pelo menos, transformar o anúncio em novidade. O único problema é que sempre que se anuncia o nome da Tatiana alguém pergunta: “quem?”. Manoel dará até o dia 5 para sentir os resultados. Caso necessário, poderá optar por Ricardo, Danilo ou outro nome mais conhecido.
Uma ou duas coligações.
A candidatura pevista deverá decidir amanhã, segunda-feira, se sairá com duas coligações ou com apenas uma. Ao que tudo indica o grupo não dispõe de quarenta nomes conforme anunciavam. Essa situação levou desconforto a Cleber Borges que acredita ficar em posição delicada tendo no mesmo grupo Ferrarini e Lima.
O PSDC arruma confusão.
Na abertura da convenção, enigmaticamente, Manoel Marques disse que teria sido procurado por um determinado partido, mas que tinha simplesmente agradecido. Alberto Mendes tinha acertado a seguinte distribuição, 5 vagas para o PDT, 5 para o PT e 4 para o PSDC. Terminada a convenção, no sábado, inesperadamente, a agremiação democrata cristã armou uma revolta contra a chegada do PT. Isso depois de proclamar juras de amor ao candidato Alberto Mendes.
PSDC muda de lado. Deve ir com Manoel.
O partido do Dorado passou este domingo reunido, ora com os prováveis candidatos, ora com Alberto Mendes, em busca de uma solução. Mas ao que tudo indica deverá fechar na manhã desta segunda-feira, 2, com o candidato pevista. Isso depois de um jantar alegre e festivo na sexta, cujo prato era vaca atolada. Ninguém percebeu a mensagem...
Quem patrocinou essa mudança.
Além da possibilidade de Manoel Marques ter seduzido os democratas cristãos para resolver a ausência dos vereadores do PT, sabe-se que um dos integrantes não gostou de ver Mino no mesmo grupo e um outro não queria no pacote a advogada Sonia Santos. Ou seja, para esse povo, as questões pessoais estão acima dos interesses da política e da cidade. A justiça eleitoral deverá ser chamada para apurar a possibilidade de fraude. Será?
Para quem perdeu o PT, o PSDC seria um consolo?
Em política todos os lances devem ser vistos como um jogo de xadrez. O PT além de ter levado quase cinco minutos de tempo de rádio, ser o partido do governo federal, forrado de grandes estrelas para motivar os comícios e ser o partido que mais recebe votos de legenda, o PSDC poderá sanar pelo menos um buraco deixado pelo PT, cinco ou sete candidatos a vereador e com isso, duas coligações, resolvendo os impasses instalados.
Alberto não sabe de onde saiu essa conversa.
Na sexta-feira surgiu um comentário de que Manoel Marques teria ligado para Alberto Mendes jogando a toalha, sugerindo união e se colocando como vice. Mendes teria respondido com um não característico acompanhado de um grande palavrão. Questionado, Alberto garantiu que não recebeu nenhuma ligação de Manoel e caso tivesse ocorrido a resposta com certeza seria não, mas em hipótese alguma seria acompanhada de qualquer palavra não civilizada.
Sentindo na pele.
Paganini ao saber dos problemas enfrentados por Alberto e Manoel na composição das coligações, ontem à noite na festa junina da Recreativa fez o seguinte comentário: “eu entendo os problemas que eles estão enfrentando, não é fácil, imagine que o caso deles gira em torno de quatro ou cinco pessoas e está difícil de resolver, e nós que reduzimos para 80 candidatos, cerca de 40 ficaram de fora, o trabalho que eu tive. Nessa hora é ter muita paciência, saber conciliar caso a caso, muita conversa e, principalmente, mostrar que nós não estamos discutindo o nosso futuro como pessoas, mas o futuro da nossa cidade. Quem tem amor a Itapira, entende!”
Só para comparar.
As quatro coligações que apoiarão Paganini e foram administradas politicamente por ele somam 80 candidatos, sendo vinte quatro mulheres, seis em cada coligação, conforme reza a legislação. Quatro coligações completíssimas. Um fato inédito.
A Festa Junina da Recreativa foi um prato cheio para os candidatos.
Mais de 4 mil pessoas circularam pela área reservada aos festejos. Lá estavam Manoel e Edna; Paganini e Dado com as suas respectivas esposas e vários candidatos a vereador da situação, oposição e da chamada terceira via . Alberto optou por uma festa particular, na chácara de um amigo.
Itapira no rumo certo.
Não se sabe se este será o slogan oficial da campanha de Manoel Marques, mas se for vai ter falta de criatividade assim lá na Cochinchina. Explica-se, durante o mandato de José Natalino Paganini, como presidente da Associação Comercial, o slogan era “ACEI no rumo certo”. Em uma entrevista à TVPCI, Paganini, como pré-candidato a prefeito, chegou a dizer que gostaria de fazer com Itapira aquilo que tinha feito com a ACEI, que era colocar Itapira no rumo certo.
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Nino Marcati, da Redação do PCI.