As pontes de Eleutério.
Finalmente, o bairro rural de Eleutério deverá ter suas pontes construídas depois de uma novela que se arrasta a mais de três anos. A prefeitura anunciou, hoje, que o início da construção para os próximos dias. Até o próximo período das chuvas, as pontes deverão estar concluídas e o povo de Eleutério livre das enchentes. Parabéns para o povo de Eleutério pela paciência. Palmas para o prefeito Toninho Bellini pela iniciativa.
Espera aí, não está faltando alguém?
Conforme notícia veiculada nesta coluna, a construção das pontes de Eleutério está sendo possível graças aos recursos conseguidos pelo deputado Barros Munhoz em 2009. Ao governo municipal cabia apenas apresentar a documentação. Mas o caso se arrastou... Arrastou... Até vir a autorização em 2011.
Nada de completar os documentos.
Mesmo com o convênio sacramentado, a documentação final não se completava, provocando novos atrasos. Em março deste ano, a obra foi licitada, o contrato assinado, mas a prefeitura não fazia a parte que lhe cabia. No anúncio oficial, a prefeitura continua admitindo que para o início da construção, faltam questões logísticas e burocráticas de pequeno porte.
A sintonia faz diferença.
O noticiário local e panfletos vêm informando a população sobre as ações do deputado Barros Munhoz e a morosidade da prefeitura em atender os ditames burocráticos para servir o povo de Eleutério. Não teria sido melhor, a prefeitura ter trabalhado em sintonia com o deputado e economizado pelo menos uns dois anos de sofrimento aos moradores daquele bairro rural?
Empurrar com a barriga.
Na manhã de ontem chegou à redação do Dropes a informação de que na reunião solicitada pelo vereador Cleber Borges, antes da sessão da câmara de terça-feira, teria sido aventada a hipótese de postergar a apreciação do projeto de iniciativa popular contra o reajuste dos vereadores em noventa dias. Motivo: esperar passar a eleição para que todos votem sem o sentimento da pressão popular.
Porque não aderiu antes?
Para alguns vereadores, contrários à revogação do reajuste, Cleber estaria buscando uma tábua de salvação, depois de ver a Infovia não correr como deveria e considerar que o agrupamento político (PSL, PPL e PTN que o colocará entre Lima, André Siqueira e Marco Aurélio) não lhe será favorável. Apoiar a revogação do reajuste poderia lhe render dividendos.
Eta povinho enxerido, sô!
Os coordenadores do movimento contra o reajuste dos subsídios dos vereadores tomaram conhecimento de que um parecer jurídico estaria nas mãos dos integrantes da comissão (Mino, Cleber e Mauro) com o entendimento de que o projeto de iniciativa popular fere a constituição municipal ao imiscuir-se em tema privativo do poder legislativo e, principalmente, das comissões permanentes.
De quem é o parecer?
O presidente da câmara, Manoel Marques, confirmou a existência desse parecer, mas negou que ele seja da autoria do funcionário Elias Orcini. Informou que foi acionada a assessoria jurídica firmada entre a casa e uma empresa paulista. E ressaltou: “essa consultoria é antiga”. Sobre a recente contratação do brilhante advogado civilista Luiz Eugênio Barduco garantiu: “nada tem a ver com esse parecer. Trata-se de um caso de pequeno porte que nem requereu licitação.”
Tem gente brincando com fogo.
Há quem diga que o parecer que considera a fixação dos subsídios dos vereadores como um ato privativo do poder legislativo uma excrecência jurídica e fere os preceitos da moralidade cidadã. É estabelecer, por exemplo, que os vereadores são capazes de definir o valor dos seus próprios salários, sem que os eleitores que os elegeram e os contribuintes garantidores dos recursos possam opinar em nada.
Seria trágico se não fosse cômico.
Em um dia a comissão apresentou o projeto de reajuste, apreciou o parecer e votou sem que nenhum vereador erguesse a voz para questionar o índice adotado. A pressa era tanta, que o secretário Mino Nicolai confundiu servidores municipais com servidores legislativos. Ou ele estaria certo?
Ninguém falou em postergação...
Sobre a postergação da apreciação para noventa dias, Manoel Marques, ao ser consultado, garantiu que em nenhum momento, o assunto adiamento por noventa dias teria sido colocado. Manoel informou que o vereador Cleber Borges reuniu os vereadores para dizer que poderá mudar de posição e apoiar a revogação do reajuste dos vereadores. “Quem disse que esse assunto foi ventilado deveria vir a público para dar maiores esclarecimentos”, desafiou.
Não dormir de toca. Essa é a lei!
Mas os coordenadores do movimento contra o reajuste informaram que Mino Nicolai lhes garantiram que o projeto só seria analisado na reunião das comissões marcada para terça-feira, 10. Mas como ficaram sabendo da possibilidade de antecipação para esta quinta, 5, Vandré Cavalheiro, Cristiano Florence e Rogério de Oliveira compareceram na reunião das comissões.
Foi por pouco.
Os três representantes encontraram a porta fechada. Depois de algumas tentativas conseguiram se aproximar dos vereadores, que naquela altura já tinham quase esvaziado a pauta e estavam prontos para entrar no projeto de iniciativa popular.
Noventa dias.
Diante da presença dos três mosqueteiros, Mino achou por bem deixar para a próxima terça. Nicolai, em conversa com Vandré, Cristiano e Rogério admitiu que haja disposição em adiar por noventa dias ou, quem sabe, considerar o parecer que impinge inconstitucionalidade ao projeto.
Seria mais um passa-moleques?
Os manifestantes estão vendo alguns vereadores querendo ganhar a parada usando a burocracia a favor dos seus interesses. Neste sábado, serão distribuídos milhares de panfletos, estilo jornalzinho, mostrando o histórico do movimento, notícias das cidades em que os vereadores retrocederam, exemplos de como essa economia poderia ser revertida em prol da população e fotografias de todos os vereadores.
Mas tem gente com a mão na consciência.
Para os coordenadores do movimento existem vereadores dispostos a mudar de posição, entre eles Cleber Borges, Carlinhos Sartori, Kará, Mauro Moreno e até o pevista Ferrarini. Sabem que Mino Nicolai e Zé Branco defendem a manutenção do reajuste. Sonia e Toninho Orcini acompanharão a tendência da casa. Manoel não vota, mas acompanha a decisão da casa.
Mais uma baixa na área do Mané.
Alberto Mendes estava muito feliz nesta noite de quinta-feira. Acabara de participar de uma reunião, com representantes de um importante segmento de nossa cidade, em que sacramentou o apoio da maioria desse grupo.
Um milhão de reais?
Alberto Mendes declarou que recebeu a informação de que Manoel Marques estaria disposto a oferecer-lhe R$ 1 milhão para provocar a desistência da campanha.
Só um milhão de reais?
Alberto não gostou da proposta. Disse que caso ela fosse verdadeira, um milhão seria muito pouco para ele abandonar o projeto que tem para Itapira. Nem cem vezes mais o demoveria.
É muito um milhão de reais.
Ao tomar conhecimento da proposta de um milhão a Alberto Mendes, Manoel Marques declarou: “ela não partiu de mim. É mais uma fofoca que povoará essa eleição. Ninguém nunca gastou um milhão de reais numa eleição por aqui. Se eu tivesse esse dinheirão, gastaria tudo na minha campanha.”
Desapertaram o cinto: os corredores sumiram!
Todo mundo sabe que caminhada faz bem para a saúde! Praticamente todos os finais de tarde os secretários Vladen Vieira (Saúde), Paulo Roberto Avancini (Recursos Materiais) e o Procurador Jurídico Thiago Klenfleder praticam cooper na Avenida dos Italianos. Mas desde a semana passada teve gente que estranhou a ausência do “trio”.
A passeio ou férias merecidas?
O trio Vladem/Beto/Thiago, “os inseparáveis”, deixaram a caminhada de lado e desde a semana passada estão curtindo uma divertida pescaria lá em Mato Grosso. Será que tem Cooper?
Enquanto isso... Na José Bonifácio!
Nesta semana, outro trio da prefeitura: Celso Davoli (Comunicação), Hélio Citrângulo (Fazenda) e Vitório Ornellas (Obras) estavam estudando as lombadas colocadas, recentemente, naquele logradouro. Mas o interessante da cena – vista por muitos cidadãos - foi que Celso e Hélio discutiam as mudanças, enquanto que o Secretário de Obras, Vitório, observava as vitrines.
Projeto lombadas
Quem sabe o trio de ferro do cooper itapirense que deverá retornar de Mato Grosso, no final desta semana, traga um novo projeto de lombada eficaz para a Rua José Bonifácio e cooperem um pouco mais. A coisa esta difícil!
Bola dentro
Depois de muito trabalho e muita papelada, o grupo da oposição itapirense entregou o registro das 80 candidaturas à vereança e dos candidatos majoritários, Paganini e Dado. A entrega foi feita nesta quinta, logo após o almoço. Foram os primeiros a entregarem... Graças ao santo Orlando.
Bola mais ou menos dentro.
Os governistas também cumpriram com a determinação eleitoral apresentando duas coligações: PV/PTdoB/PRP e PSL/PPL/PTN com quarenta nomes. Mas um pequeno erro de montagem nas candidaturas femininas deverá reduzir para trinta e oito candidatos.
Quem ficará dentro?
A chamada terceira via se apresentará com apenas uma coligação, PDT/PT/PSDC. Entre os vinte candidatos: Carlão Vieira, Mino e Cavini pelo PT, Laércio pelo PSDC e Ronaldo, Claudinei Cristina Gomes pelo PDT.
Mauro Moreno está fora.
Confirmado. Apenas cinquenta por cento dos vereadores concorrerão à reeleição. Estarão fora Manoel Marques, Toninho Orcini, Rodnei Semolini, Sonia Santos e Mauro Moreno.
Mauro não teve a legenda do PTB.
Moreno bem que tentou sair candidato, mas teve a legenda negada pelo PTB. Por acreditar em algum guru político, Moreno achava que o PTB mudaria de mãos, a qualquer momento. Por isso, não fez nenhum gesto de aproximação com a candidatura Paganini. Quando fez, era tarde demais.
Mauro em campo.
Nas idas e vindas de Mauro Moreno a São Paulo, nunca conversa áspera com Campos Machado em que o vereador colocava as vantagens da migração para o grupo de Manoel Marques, Moreno acabou ouvindo: “lamento, eu não te conheço. O Barros Munhoz eu conheço há vinte e cinco anos.”
Vendas não entregues.
Foram dados como certo, em momentos distintos, a presença dos partidos PMDB, PTB, PSB, PMN e PT ao lado de Manoel Marques, mas nenhum permaneceu. Alguns criando grandes embaraços, como Mino Nicolai que viu o seu PSB aportando do outro lado. Mauro que não viu o PTB fazendo o contrário. E o PT evaporando das mãos dos governistas. Como será que os estudiosos do futuro classificarão essas movimentações?
Prima pobre.
A vereadora Sonia não gostou de ler no Dropes a ilação de que o pedido de vistas ao projeto que findaria a relação de aluguel entre a prefeitura e a Teka estaria relacionado ao interesse dela como advogada trabalhista. Ela tem apenas um caso da Geomag e quinze da Teka. A maioria dos casos das duas empresas está com os colegas.
Pensou nos trabalhadores.
Sonia informou que existe um acordo judicial de que o pagamento dos aluguéis tenha parte revertida para a quitação de compromissos trabalhistas. Garantiu que a sua atitude foi em defesa dos trabalhadores.
Mudança da vice...
Correu o boato de que Manoel Marques teria substituído a candidata a vice. Nada disso. É certo que Tatiana foi decisão de última hora. No princípio seria uma mulher ligada ao PT e a Tatiana sairia como candidata à vereadora, mas diante da fuga do PT, Manoel pediu sugestão ao Danilo, que também tinha pensado no nome dela. Não deu outra.
Escorregando na construção das frases.
Um pevista disse que Tatiana fará o papel de boa moça e como ninguém a conhece, não terão nada a dizer sobre ela. Como assim? A Tatiana fará “papel” de boa moça? Nada falarão dela só por não a conhecerem? O professor ensina como deveria ser a frase: “a Tatiana é uma boa moça e ninguém terá nada para falar dela. Entenderam?”
Mário só prefeito. Humberto, nem isso.
Manoel Marques em conversa em um estabelecimento comercial na tarde desta quinta disse que Mário da Fonseca não aceitou sair como vice, só sairia como prefeito. Informou, também, que nem chegou a convidar Humberto Barizon, pois o clima entre os dois tem problemas desde quando o doutor ocupava a secretaria da saúde.
Mané copiou a Cacá?
Ao ser questionado que o grupo oposicionista liderado por Barros Munhoz tentou lançar uma mulher como candidata a prefeita em 2008, mas que não deu certo, Manoel teria dito que a Cacá perdeu por ter Munhoz à frente. O povo entendeu que o comandante seria ele, não ela, tirando de Cacá qualquer responsabilidade pela derrota.
Munhoz a mil.
Quarta-feira na Assembleia, a casa estava vazia em razão do recesso parlamentar, mas o presidente “caxias” Barros Munhoz estava firme em seu gabinete dando expediente. No meio de uma série de ligações telefônicas, ouviu-se um grito indecifrável.
Seria grito de crise na candidatura Serra?
A secretária e os assessores que aguardavam do lado de fora ficaram assustados, afinal sabiam que ele falava com um secretário de Estado. O clima ficou tenso, ninguém havia entendido o que ele tinha realmente dito. Mais um silêncio e, novamente, outro grito. Dessa vez, entendível. Um claro e alto: “e viva o Corinthians!” Era dia da final da Libertadores.
Que foi?
Para completar, Munhoz abriu a porta e ao sair notou a turma toda com cara de assustados. Inocentemente, perguntou: “o que foi?” Um assessor respondeu: “nada deputado, estamos aqui falando da expectativa da final da Libertadores.” Ele olhou, balançou positivamente a cabeça, com certo desdém, e soltou: “mas vamos trabalhar aqui que tem muita coisa pra resolver”.
E tem corintiano pesando que as piadas acabariam...
O deputado Barros Munhoz, corintiano inveterado, resolveu se unir ao “bando de loucos” para reclamar do preço do ingresso para a final da Libertadores. Falava e gesticulava contra os valores absurdos quando ouviu um deputado sãopaulino interromper: “vocês não podem reclamar do preço do ingresso, desse jeito. Você tiveram mais de 100 anos para juntar a grana.”
Prezados Internautas
Os informantes desta coluna integram todos os matizes políticos da cidade.
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A coluna não é porta-voz da verdade absoluta. Limita-se a democratizar a informação política que corre pela cidade. Usa o bom-humor como recurso redacional, sem apelar para as agressões gratuitas ou preconceituosas ou tendenciosas.
Nino Marcati, da Redação do PCI.